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domingo, 27 de dezembro de 2015

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO segundo a Bolsa de Arte

fonte: http://www.bolsadearte.com/compra-venda/criterios-de-avaliacao/

Avaliar uma obra de arte é uma tarefa complexa que exige conhecimentos técnicos e experiência. Por isso é necessário considerar diversos fatores, sendo o mais importante a lei básica do mercado : oferta e procura. 

Visando uma melhor orientação aos colecionadores, principalmente os novos, indicamos regras a serem consideradas na ocasião da aquisição ou venda de uma obra de arte:

1 - AutorOs artistas atingem cotações diversas, mesmo sendo do mesmo período ou co biografias similares.

2 - TécnicaA valorização de uma obra quanto obedece a seguinte escala:1.Óleo e/ou acrílica sobre tela, madeira ou cartão; 
2.Guache ou têmpera sobre cartão ou papel;
3.Aquarela,pastel,lápis de cor ou ecoline sobre papel;
4.Desenhos a nanquim,carvão,sanguínea,sépia ou lápis;
5.Gravuras (litografia,xilogravura,gravura em metal,serigrafia);

3 - FaseSomente com um olhar retrospectivo é que se consegue determinar quais as fases mais valorizadas de um artista e que configuram o auge de sua criatividade e importância.Não obedecem necessariamente uma ordem cronológica.
4 - DimensõesO tamanho influi no valor de uma obra de arte.
5 - ConservaçãoO bom estado de conservação contribui para sua maior valorização.
6 - TemaCada artista possui temas que o consagram. É o que o mercado define como tipicidade.
7 - OrigemA procedência conta no valor final de uma obra de arte.
8 - Valor HistóricoA participação de uma determinada obra em movimentos artísticos ou exposições importantes.9 - BibliografiaObras citadas e/ou reproduzidas em livros ou catálogos podem elevar seu valor.10 - ModismoExistem épocas onde alguns temas e artistas são mais procurados pelo mercado, sem um motivo específico.11 - AssinaturaA falta de assinatura pode diminuir o valor de uma obra de arte. OBS1.: O material usado nas esculturas, dimensões e tiragem devem ser observados como fatores de avalição. 

OBS2.: O conteúdo de avaliação serve como base de apoio geral, podendo haver exceções.

sábado, 26 de dezembro de 2015

capítulo 1: anos 1970 (leitura sistematizada) AS NOVAS REGRAS DO JOGO

ATUAÇÃO REPRESSORA DO ESTADO E O FORTALECIMENTO DO MERCADO EMPRESARIAL

AUMENTO DO VOLUME E DIMENSÃO EMPRESARIAL DO MERCADO DE ARTE. AFASTAMENTO DAS PREOCUPAÇÕES DEMOCRATIZANTES E FORTALECIMENTO DO ELITISMO DA PRODUÇÃO EM ARTE.DINAMIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO: COMPRA DE OBRAS DE ARTE OLHADA COMO INVESTIMENTO. CLIMA DE ESPECULAÇÃO: QUADRO DE PORTINARI, APLICAÇÕES IMOBILIÁRIAS. VALORES DA ARTE DETERMINADOS PELO MERCADO DAS EMERGENTES E ORGANIZADAS GALERIAS.EXPOSIÇÕES E LEILÕES. VENDAS EM GRANDE ESCALA.GRUPOS FINANCEIROS LIGADOS AOS LEILÕES.

Banco Real foi uma instituição bancária brasileira, pertencente ao Grupo Santander.


Banco Nacional foi uma instituição financeira brasileira fundada por Francisco Moreira da Costa (irmão do ex-ministro da Fazenda Delfim Moreira) e pelo ex-governador de Minas Gerais José de Magalhães Pinto.
O banco foi o principal patrocinador do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna e foi também o primeiro patrocinador do Jornal Nacional da Rede Globo.
Nas partidas finais do Campeonato Brasileiro de 1984 patrocinou o Fluminense e o Vasco.
Em 1994 o banco passou por dificuldades financeiras e sofreu intervenção do Banco Central que criou o Proer no intuito de evitar um desastre no sistema econômico do país. Em novembro de 1995, sob a acusação de ter inflado seu patrimônio com mais de 600 contas fictícias, o banco foi liquidado. A instituição recebeu aproximadamente R$ 15 bilhões do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer). Pouco mais da metade desses recursos foram recuperados pelo Banco Central do Brasil. Seus ativos foram transferidos para o Unibanco e seus passivos ficaram com o Banco Central do Brasil.

VALOR DA OBRA NÃO ERA ESTABELECIDO PELA CONCORRÊNCIA DE MERCADO OU PELA ACEITAÇÃO DO PÚBLICO E SIM PELA SUA INSERÇÃO NO CIRCUITO DE DIFUSÃO QUE O LEGITIMAVA.CONDIÇÃO DE CONSUMO DAS ARTES VISUAIS QUE SUJEITA O COMPRADOR E O ARTISTA ÀS INTERVENÇÕES DOS DIFUSORES (MARCHANDS, CRÍTICOS, DIRETORES DE INSTITUIÇÕES)DIFERENTE DA LITERATURA E CINEMA: É A ACEITAÇÃO DO PÚBLICO QUE DEFINE O SUCESSO DE DETERMINADA OBRA/ARTISTA.
Professor da pós-Graduação em Estudos Culturais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH/USP), José Carlos Garcia Durand é especialista na área de política e gestão culturais, exemplificadas tanto por modelos internacionais como pelo caso brasileiro


SEGUNDO DURAND: ABSORÇÃO DA MAIORIA DAS OBRAS DOS ARTISTAS MODERNISTAS PELO MERCADO LOCAL (FIM DOS ANOS 1960). PRODUÇÃO BRASILEIRA MODERNISTA FICOU PRATICAMENTE CONCENTRADA NO PAÍS, AO CONTRÁRIO DA MEXICANA/ COLOMBIANA ABSORVIDAS PELO MERCADO NORTE-AMERICANO.TRABALHOS ORIGINÁRIOS DA AMÉRICA LATINA PRESENTES NOS LEILÕES DA SOTHEBY'S E CHRISTIE'S ERAM DE ARTISTAS MODERNISTAS.

*ALTERAÇÃO A PARTIR DOS ANOS 2000: VENDA DO ACERVO DE ADOLPHO LEIRNER P/ MUSEUM OF FINE ARTS OF HOUSTON (15 MILHÕES DE DÓLARES) E OBRAS DOS OITICICA P/ TATE GALERY.

Adolpho Leirner

Outros Nomes: Adolfo Leirner


O Museu de Belas-Artes de Houston, localizado no Distrito de Houston, é um dos maiores museus dos Estados Unidos e o mais antigo do estado do Texas.

Hélio Oiticica (Rio de Janeiro26 de julho de 1937 — Rio de Janeiro, 22 de março de 1980) foi um pintorescultor,artista plástico e performático de aspirações anarquistas.
É considerado por muitos, um dos maiores artistas da história da arte. 
Hélio Oiticica buscou a superação da noção de objeto de arte como tradicionalmente definido pelas artes plásticas até então, em diálogo com a Teoria do não-objeto de Ferreira Gullar. O espectador também foi redefinido pelo artista carioca, que alçou o indivíduo à posição de participador, aberto a um novo comportamento que o conduzisse ao “exercício experimental da liberdade”, como articulado por Mário Pedrosa. Nesse sentido, o objeto foi uma passagem do entendimento de arte contemplativa para a arte que afeta comportamentos, que tem uma dimensão ética, social e política, como explicitado no texto Nova Objetividade Brasileira, publicado em 1967 no catálogo da exposição homônima ocorrida no MAM-RJ.
O conceito “Supras sensorial”, que Oiticica desenvolve também de 1967, propõe experiências com a percepção do participador, investigando possibilidades de dilatamento de suas capacidades sensoriais – uma “supras sensação”, semelhante àquela causada pelo efeito de drogas alucinógenas ou pelo êxtase do samba. Poderia a arte atingir esse mesmo efeito? Segundo Oiticica, o supras sensorial levaria o indivíduo “à descoberta do seu centro criativo interior, da sua espontaneidade expressiva adormecida, condicionada ao cotidiano”.
Hélio Oiticica aspira à superação de uma arte conformista, elitista, condicionante, limitada ao processo de estímulo-reação, que se configura como instrumento de domínio intelectual e comportamental. Propõe, então, uma arte que busca uma abertura ao participador e do participador, através de experiências que promovam uma volta do sujeito a si mesmo, redescobrindo e libertando-se de seus condicionamentos éticos e estéticos, impelindo-o a um estado criativo em uma vivência suprassensível.

Tate Britain (known from 1897 to 1932 as the National Gallery of British Art and from 1932 to 2000 as the Tate Gallery) is an art gallery situated on Millbank in London. It is part of the Tate network of galleries in England, with Tate ModernTate Liverpool and Tate St Ives. It is the oldest gallery in the network, having opened in 1897. It houses a substantial collection of the works of J. M. W. Turner.

NO BRASIL: ALTOS VALORES OBTIDOS NO MERCADO INTERNO. DESESTÍMULO DA COMERCIALIZAÇÃO INTERNACIONAL. RENTABILIDADE DO MERCADO LOCAL. MARCHANDS SE VOLTARAM PREDOMINANTEMENTE PARA O PÚBLICO NACIONAL. DESINTERESSE DE BUSCAR ESPAÇOS NO ÂMBITO INTERNACIONAL.PRODUÇÃO ARTÍSTICA NACIONAL ALINHADA COM TERMOS ESTÉTICOS E CONCEITUAIS DOS MOVIMENTOS INTERNACIONAIS, PORÉM A DINÂMICA DO MERCADO DE ARTE DIRIGIU-SE AOS CONSUMIDORES NACIONAIS. SEM INTERESSE PELA PRODUÇÃO EXTERNA. DEMANDAVA OUTRO TIPO DE ESTRATÉGIA PARA INSERÇÃO NO MEIO LOCAL. LEGISLAÇÃO TARIFÁRIA BRASILEIRA CLASSIFICA OBRAS DE ARTE COMO PRODUTOS DE LUXO. TAXAS ALTAS  NOS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO, DIFICULTANDO A ENTRADA DE OBRAS ESTRANGEIRAS NO PAÍS. LEGISLAÇÃO RESTRITIVA AO INGRESSO DE OBRAS ESTRANGEIRAS. O BRASIL FECHOU-SE PARA O MERCADO INTERNACIONAL.ESSAS CONDIÇÕES DESESTIMULARAM A ABERTURA DO MERCADO BRASILEIRO AOS ARTISTAS INTERNACIONAIS MAIS IMPORTANTES.




Galeria Collectio (1969-73): DESTAQUE

MERCADO EMPRESARIAL DE ARTE, DÉCADA DE 1970.LEILÕES. MAIS DINÂMICAS ATUAÇÕES NAS ARTES VISUAIS. FORMA DE TRATAR OBRA COMO NOS GRANDES MERCADOS INTERNACIONAIS. LINHA DE CATÁLOGOS ILUSTRADOS, LUXUOSOS. VISUALIZAÇÃO DE OBRAS. MOSTRA E LIVRO: ARTE BRASIL HOJE - 50 ANOS DEPOIS


Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (1972 : São Paulo, SP)

Participante
Abraham Palatnik 
Alcides Santos 
Aldemir Martins 
Alfredo Volpi 
Aloísio Magalhães 
Álvaro Apocalypse 
Amelia Toledo 
Amilcar de Castro 
Anamélia 
Anna Bella Geiger 
Anna Letycia 
Antonio Arney 
Antonio Dias 
Antonio Henrique Amaral 
Antonio Maia 
Arcangelo Ianelli 
Ascânio MMM 
Babinski 
Benjamin Silva 
Bianco 
Bonadei 
Carlos Fajardo 
Carlos Scliar 
Carlos Vergara 
Carybé 
Checcacci 
Chico da Silva 
Cicero Dias 
Claudio Tozzi 
Clóvis Graciano 
Conceição dos Bugres 
Darcílio Lima 
Darel 
Di Cavalcanti 
Djanira 
Edo Rocha 
Eduardo Cruz 
Eduardo Sued 
Eli Heil 
Elke Hering Bell 
Elza O. S. 
Emanoel Araújo 
Emeric Marcier 
Farnese de Andrade 
Fayga Ostrower 
Félix 
Fernando Velloso 
Flávio de Carvalho 
Flávio Tavares 
Francisco Brennand 
Francisco Rebolo 
Francisco Stockinger 
Frans Krajcberg 
Franz Weissmann 
Frederico Morais 
Frederico Nasser 
Fulvio Pennacchi 
Gastão Manuel Henrique 
Gerson de Souza 
Gilvan Samico 
Glauco Rodrigues 
Glenio Bianchetti 
Grauben 
GTO 
Guilherme de Faria 
Guita Charifker 
Helena Wong 
Helio Rola 
Henrique Leo Fuhro 
Hércules Barsotti 
Humberto Espíndola 
Iaponi 
Iazid Thame 
Iberê Camargo 
Inácio Rodrigues 
Inimá de Paula 
Ione Saldanha 
Ivald Granato 
Ivan Freitas 
Ivan Serpa 
Ivens Fontoura 
Jacques Douchez 
Jenner Augusto 
João Câmara 
João Carlos Galvão 
João Henrique 
João Osorio Brzezinski 
John Graz 
José Antônio da Silva 
José Barbosa 
José de Dome 
José de Freitas 
José Lima 
José Resende 
José Tarcisio 
Joyce Schleiniger 
Lothar Charoux 
Lotus Lobo 
Luiz Aquila 
Luiz Paulo Baravelli 
Lula Cardoso Ayres 
Lygia Clark 
Madeleine Colaço 
Manabu Mabe 
Manoel Martins 
Manoel Serpa 
Marcelo Grassmann 
Márcia Barroso do Amaral 
Maria Bonomi 
Maria Carmen 
Maria do Santíssimo 
Maria Helena Andrés 
Maria Leontina 
Mário Campello 
Mario Cravo Júnior 
Mario Cravo Neto 
Mário Gruber 
Martinho de Haro 
Massuo Nakakubo 
Maurício Nogueira Lima 
Miguel dos Santos 
Milton Dacosta 
Moacir Andrade 
Montez Magno 
Nelson Leirner 
Ninita Moutinho 
Norberto Nicola 
Orlando Teruz 
Osmar Dillon 
Paes Loureiro 
Paulo Roberto Leal 
Peter Potocky 
Piza 
Raymundo Colares 
Renato Moriconi 
Reynaldo Fonseca 
Roberto Feitosa 
Roberto Lúcio 
Roberto Magalhães 
Rosina Becker do Valle 
Rossini Perez 
Rubem Valentim 
Rubens Gerchman 
Ruy Meira 
Sara Ávila 
Sérgio Augusto Porto 
Sérgio Camargo 
Tarsila do Amaral 
Thomaz 
Tikashi Fukushima 
Tomie Ohtake 
Tomoshige Kusuno 
Tuneu 
Ubi Bava 
Vera Chaves Barcellos 
Waldemar Cordeiro 
Walter Lewy 
Wanda Pimentel 
Wellington Virgolino 
Wesley Duke Lee 
Willys de Castro 
Yara Tupynambá 
Yutaka Toyota 
Zaluar 
Zoravia Bettiol 

Roberto Pontual

Outros Nomes: Roberto Gonçalves Pontual


RICO ACERVO DA ARTE BRASILEIRA, ADQUIRIDO PELA GALERIA COLLECTIO. ARTISTAS E OBRAS DA SEMANA DE 1922.IMPORTANTE REFERÊNCIA PARA ANÁLISE DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA NO PAÍS. COLLECTIO APROVEITOU O MOMENTO PROPÍCIO ECONOMIA NACIONAL. ENVOLVEU CAPITAIS DISPONÍVEIS EM TRANSAÇÕES DE OBRAS ARTÍSTICAS. SISTEMA DA ARTE + SISTEMA BANCÁRIO E MUNDO DOS NEGÓCIOS.INTERVENÇÃO: LINHAS DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE OBRAS DE ARTE. CAPITAL DE INVESTIDORES.MÉTODOS ESPECULATIVOS DE SEU PROPRIETÁRIO. MERCADO DE ARTE ESTAVA EM CRESCENTE AVANÇO AO LONGO DAQUELA DÉCADA E DAS SEGUINTES.
EMPRESARIADO ENRIQUECIDO NO PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO ECONÔMICA NO PAÍS. IMPORTANTE FATIA NO MERCADO DE ARTE QUE SE DESENVOLVIA.MÉDIOS PROFISSIONALMENTE BEM COLOCADOS: EXECUTIVOS, TÉCNICOS ESPECIALIZADOS, PROFISSIONAIS LIBERAIS: PÚBLICO CONSUMIDOR EM EXPANSÃO. SEGMENTOS SOCIAIS DE PODER AQUISITIVO MAIS RESTRITIVO. PROPOSTA DA OBRA MÚLTIPLA. GRAVURAS ASSINADAS E NUMERADAS, ESCULTURAS DE BRONZE, TERRACOTA OU RESINA. OBJETOS DE ARTE OFERECIDOS POR AQUELE MERCADO A PARTIR DA SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 1970.

CRIAÇÃO EM SÃO PAULO DE VÁRIAS GALERIAS:
GALERIA MÚLTIPLA - 1973. GALERIA ARTE APLICADA - 1971. COMERCIALIZAÇÃO DE OBJETOS DE PEQUENO PORTE, ESCALA REDUZIDA, PREÇOS MAIS SEDUTORES QUE AS OBRAS ÚNICAS.

Galeria Múltipla de Arte (São Paulo, SP)

Outros Nomes: Multipla de Arte | Múltipla Galeria de Arte | Galeria Múltipla

Frans Krajcberg (1972 : São Paulo, SP : Galeria Múltipla de Arte)

início: 1972
Galeria Múltipla de Arte (São Paulo, SP)
Sede
Individual

Cosmorelief (2010 : São Paulo, SP)

início: 27/9/2010 - término: 30/10/2010
Galeria Múltipla de Arte (São Paulo, SP)
Sede
Individual
http://arteaplicada.com.br/


ORIENTAÇÃO SEMELHANTE MAS EM CAMPOS MAIS ESPECÍFICOS:

GALERIA SKULTURA - 1975.

Skultura Galeria de Arte (São Paulo, SP)


obras de Vânia Vilela

Sonia Ebling (1976 : São Paulo, SP)

início: 1976
Skultura Galeria de Arte (São Paulo, SP)
Sede
Individual

Coleção 2000 (2000 : São Paulo, SP)

início: 2000 - término: 2000
Skultura Galeria de Arte (São Paulo, SP)
Sede
Coletiva

GABINETE DAS ARTES GRÁFICAS - 1974

Sérvulo Esmeraldo (1975 : São Paulo, SP)

início: 1975
Gabinete de Artes Gráficas (São Paulo, SP)
Individual 

Art Performance (1979 : São Paulo, SP)

início: 1979 - término: 1979
Gabinete de Artes Gráficas (São Paulo, SP)
Coletiva


DINÂMICA DESSE MERCADO: DIVULGAÇÃO COM PAPEL DECISIVO.

GALERIA GLOBAL - 1974.

Galeria Arte Global (São Paulo, SP)

REGINA BONI

A artista plástica Regina Boni nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, e foi para o Rio de Janeiro ainda bebê. Muito jovem, se casou com José Bonifácio Sobrinho - o poderoso Boni da Rede Globo - com quem teve dois filhos. Aos 21 anos, já separada, mudou para São Paulo. Era uma jovem politizada e estava totalmente ligada aos movimentos efervescentes da época.

SISTEMÁTICA DA ATUAÇÃO: CONTRATOS DE EXCLUSIVIDADE ENTRE GALERIAS E ARTISTAS. 1974 GALERIA SÃO PAULO. REGINA BONI NO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: "EU REPRESENTO OS ARTISTAS ...." 
ALAN SHIELD

BABINSKY

EDO ROCHA

FAJARDO

MAO HAMAGUCHI

JOSÉ RESENDE

NELSON LEIRNER

WALTERCIO CALDAS

WESLEY DUKE LEE

RELAÇÃO DIRETA E EXCLUSIVA ENTRE MARCHAND E ARTISTA. IMPORTÂNCIA DA COMERCIALIZAÇÃO NO PROCESSO DE LEGITIMAÇÃO DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA. VANGUARDAS: TENDÊNCIA ACENTUADA. PERMANENTE ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À SUA FRUIÇÃO E AVALIAÇÃO.ORIENTAÇÃO DE UM ESPECIALISTA EXIGIDA E SOLICITADA.IDENTIFICAÇÃO DE DETERMINADO MARCHAND COM ARTISTA/GRUPO DE ARTISTAS: PERFIL ESPECÍFICO DE RECOMENDAÇÃO.


Renato José Pinto Ortiz nasceu no dia 20 de março de 1947 na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. Concluiu o ano de 1972 com dois títulos: o da graduação em sociologia pela Université Paris VIII e o de mestre pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, concluindo seu doutorado em 1975 nesta mesma instituição. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas.

FORTALECIMENTO DAS INSTÂNCIAS DE DIFUSÃO. PANORAMA  GERAL DO CONSUMO DE BENS CULTURAIS. CRIAÇÃO DE GRANDE NÚMERO DE  GALERIAS.  AMPLIANDO-SE NUMERICAMENTE E DIVERSIFICANDO-SE. PORÉM MERCADO DE ARTE RESTRITO EM COMPARAÇÃO COM O CRESCIMENTO GERAL DO CONSUMO NO PAÍS. REPRODUÇÕES EM EDIÇÕES RESTRITAS, NUMERADAS E ASSINADAS: PERMANÊNCIA DA AURA DE DISTINÇÃO (MANUTENÇÃO DO SISTEMA).MERCADO SE AMPLIAVA E SE ESPECIALIZAVA. DIFERENTES PRODUÇÕES DESTINADAS A DIVERSOS TIPOS DE PÚBLICO (CONSUMIDORES). LEVANTAMENTO DE NOMES CITADOS NAS EDIÇÕES DOS ANUÁRIOS DAS ARTES: TENDÊNCIA À AMPLIAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO.








LEVANTAMENTO GALERIAS DE SÃO PAULO (1977). 46 ESTABELECIMENTOS:
  • 2 FUNDADOS NOS ANOS 1950
  • 10 FUNDADOS NOS ANOS 1960
  • 34 FUNDADOS NOS ANOS 1970
LEILÕES DE ARTE EM SÃO PAULO:
  • 3 EM 1967
  • 80 EM 1979
  • VALOR NEGOCIADO DE 1 MILHÃO DE CRUZEIROS PARA 40 MILHÕES
  • 1973: VALOR DE 70 MILHÕES DE CRUZEIROS NEGOCIADOS

http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_13/rbcs13_06.htm

ACIMA LINK PARA: Mercado de Arte e Campo Artístico em São Paulo (1947-1980) de José Carlos Durand

1975 FOLHA DE SÃO PAULO:

  • 17 EXPOSIÇÕES DE ARTE EM GALERIAS
  • 4 EXPOSIÇÕES EM MUSEUS 
TESE DOUTORADO MARIA AMÉLIA BULHÕES: LISTA COM NOMES DE GALERIAS E ANO DE SURGIMENTO ENTRE AS DÉCADAS DE 1960-1970.

MOMENTOS MAIS FECHADOS DO AUTORITARISMO. SISTEMA DA ARTE FORTALECIDO, FORTE APOIO ESTATAL. CRIAÇÃO DE SALÕES. SALÃO DE ARTE DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E SALÃO DE ARTE DA ELETROBRAS. CONCENTRAÇÃO DE RENDA, NOVAS POSSIBILIDADES DE CONSUMO DE BENS DE LUXO. INVESTIR EM ARTES PLÁSTICAS COMO FONTE DE LEGITIMAÇÃO E STATUS ECONÔMICO. PADRÃO DAS NOVAS ELITES. MODELO ECONÔMICO MONOPOLISTA INTERNACIONALIZANTE, PRESSÃO DE RÍGIDA CENSURA. MERCADO DE ARTES VISUAIS ALCANÇOU UM DESENVOLVIMENTO SIGNIFICATIVO. AMPLIAÇÃO DE PÚBLICO PROPOSTA NOS ANOS 1960. MERCADO CONSUMIDOR MAIS FORTE, EMBORA RESTRITO E ELITIZADO. PRIMEIRA METADE DA DÉCADA DE 1970: SISTEMA DA ARTE RETOMA SEU FECHAMENTO COM APOIO SEGURO E PERMANENTE DO ESTADO. SERVIA À CONSOLIDAÇÃO DA HEGEMONIA DAS CLASSES DOMINANTES QUE ASSUMIRAM O PODER POR MEIO DO ESTADO AUTORITÁRIO.
PROCESSO DE DIFUSÃO DENTRO DO SISTEMA DA ARTE FUGIU DAS MÃOS DO ARTISTA. CRESCENTE IMPORTÂNCIA DAS INSTÂNCIAS DE CIRCULAÇÃO: CONJUNTO DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO E DAS INSTITUIÇÕES QUE PROMOVEM CIRCUNSTÂNCIAS CAPAZES DE FAZER CHEGAR AO CONSUMIDOR OS OBJETOS E EVENTOS ARTÍSTICOS. FORTALECIMENTO DAS INSTÂNCIAS PRESSUPÕE O AUMENTO DOS NÚMEROS DESTAS E SUA DIVERSIFICAÇÃO.
AS PUBLICAÇÕES TINHAM UMA ESTRUTURA MAIS COMPLEXA E PROFISSIONAL DO QUE AS DA DÉCADA DE 1960. MEIOS MAIS SOFISTICADOS: PAPEL DE MELHOR QUALIDADE, ILUSTRAÇÕES A CORES. MAIS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E ARTIGOS DE DIVULGAÇÃO. DESTINAVAM MAIS A FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO PÚBLICO CONSUMIDOR DO QUE AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA. REVISTAS DA DÉCADA DE 1970 E 1960 TIVERAM VIDAS BREVES.
MALASARTES, 3 NÚMEROS:

  • VIDA DAS ARTES - 1975/1976
  • ARTS HOJE - 1977-79
  • VOGUE ARTE - 1977-79
APRESENTAÇÃO MAIS LUXUOSA QUE AS DOS ANOS 1960. NÃO CONSEGUIRAM PERMANECER POR LONGO TEMPO. DESINTERESSE CULTURAL DESSE PÚBLICO E SEU RESTRITO NÚMERO, INCAPAZ DE MANTER AS PUBLICAÇÕES. A CIRCULAÇÃO PASSAVA POR DIVERSOS MEIOS, NÃO SENDO AS REVISTAS O MAIS SIGNIFICATIVO.



 MUSEU E GALERIA: DIFUSÃO DIRETA: FACE A FACE. COMPRADORES BUSCAVAM APOIO DIRETO DE MARCHANDS/OUTROS ESPECIALISTAS. CONSUMO ARTÍSTICO: MAIS STATUS SOCIAL DO QUE CAPITAL CULTURAL. PUBLICAÇÕES: DINÂMICA DE FORTALECIMENTO DAS INSTÂNCIAS DE DIFUSÃO - CARACTERÍSTICA DESSE PERÍODO. GRANDE NÚMERO E QUALIDADE DO MATERIAL UTILIZADO: FOTOS COLORIDAS, PAPEL BRILHOSO, LUXUOSAS ENCADERNAÇÕES. CONTRASTE COM DÉCADA ANTERIOR.

ENTRE 1969 E 1973: ESTADO DETEVE O CONTROLE DO QUE PODIA SER DITO OU FEITO, EM TERMOS GERAIS NA SOCIEDADE BRASILEIRA, NAS ARTES VISUAIS TAMBÉM. COM APOIO DO ESTADO AUTORITÁRIO O SISTEMA DA ARTE NO BRASIL CONSOLIDOU A FORMA ELITISTA E DESPOLITIZADA QUE SEGUIU POSTERIORMENTE. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS: CENSURA E FINANCIAMENTO. O SISTEMA PROCUROU PASSAR UMA IMAGEM IRREAL DE DESCOMPROMISSO E AUTONOMIA.

ESTADO AUTORITÁRIO SE FORTALECEU: ATO INSTITUCIONAL Nº 5: SUSTOU-SE O PROCESSO MOBILIZADOR DE RESISTÊNCIA DENTRO DO PANORAMA ARTÍSTICO. OBRAS FORAM OBJETO DE CENSURA:

  • GILBERTO SALVADOR - SALÃO DE CAMPINAS (1968): BOCA GIGANTESCA COM BANDEIRA NORTE-AMERICANA DESTRUÍDA PELOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA
  • DESENHOS ERÓTICOS DE FARNESE DE ANDRADE - BIENAL NACIONAL DA BAHIA (1963): APREENDIDOS
  • SÉRIE "LIGAS" DE WESLEY DUKE LEE
  • OLNEY KRUSE - PAÇO DAS ARTES EM SÃO PAULO (1970): DESTRUÍDA POR SER CONSIDERADA SUBVERSIVA
  • PEDRO ESCOSTEGUY - BIENAL DA BAHIA: VOLTARAM DESTRUÍDAS COM SINAIS DE MACHADO






obras de Gilberto Salvador (1967)


SÉRIE "LIGAS" DE WESLEY DUKE LEE

Oswaldo Olney Krüse (São Paulo SP 1939 - Atibaia SP 2006). Fotógrafo. Estuda jornalismo na Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo, graduando-se em 1972. Fotógrafo autodidata, começa a realizar colagens em 1965, inspirado pela obra do artista pop norte-americano Robert Rauschemberg. Trabalha, ao longo das últimas três décadas, para importantes órgãos da imprensa ora como fotógrafo, ora como jornalista, ora como crítico de arte, tais como os jornais O Estado de S. PauloFolha de S. Paulo, e Jornal da Tarde; e as revistas VogueIstoÉQuatro Rodas, eArte Hoje. Realiza, a partir de 1968, diversas exposições individuais, de colagens, retratos de personalidades dos campos da arte e da cultura, ou ensaios, como aqueles que consagrou ao hotel Copacabana Palace, do Rio de Janeiro, em 1984, e ao Jornal da Tarde, de São Paulo, em 1986. Sua atuação como crítico de arte contribui para a aceitação da produção não consagrada pelo circuito oficial, como aquela que reune na I Mostra do Kitsch da Arte Aplicada, em 1973, ganhadora do Prêmio Comunicação do Ano, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

VANGUARDAS NAS ARTES VISUAIS: TEMÁTICA PARTICIPANTE ORIGINADA NO MOMENTO DEMOCRATIZANTE E POLITIZADO DA REALIDADE NACIONAL. LIBERDADE CRIATIVA LEVADA AOS LIMITES. CONTRADIZIA AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELO REGIME POLÍTICO NAQUELE MOMENTO. ARTE COMO CONTRACULTURA: INTERVENÇÕES AS MAIS DIVERSAS POR PARTE DOS CENSORES. PROPUNHAM INTERFERÊNCIAS E MODIFICAÇÕES NA PRÓPRIA OBRA. PROPOSTAS DE TRANSFORMAÇÕES SIMBÓLICAS LIMITADAS AO ESPAÇO MANTIDO PELAS ARTES VISUAIS. CENSURA ATUAVA SEVERAMENTE EM DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE. AS VANGUARDAS DAS ARTES VISUAIS APRESENTAVAM UMA DINÂMICA ATUAÇÃO CONFIRMANDO A AFIRMAÇÃO INICIAL SOBRE O ELITISMO DO SISTEMA DA ARTE. COMPROMISSO COM A LEGITIMAÇÃO DA SUPERIORIDADE DAS ELITES. VANGUARDA ATUAVA NO SENTIDO DE DINAMIZAR O MEIO ARTÍSTICO, PREENCHENDO O VAZIO CULTURAL CRIADO PELO ESTADO AUTORITÁRIO.VANGUARDA, LINGUAGEM HERMÉTICA. PARA SUA APROPRIAÇÃO SE EXIGIA UMA SÉRIE DE INFORMAÇÕES E UMA FORMAÇÃO QUE NÃO ESTAVA NO ALCANCE DA MAIORIA DA POPULAÇÃO. ESPAÇO DE LIBERDADE DENTRO DOS LIMITES IMPOSTOS PELO ESTADO DE EXCEÇÃO. 1970 RETORNO DO ELITISMO DO SISTEMA DA ARTE. PROJETOS ENVOLVERAM DEMOCRATIZAÇÃO POR MEIO DA AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO NOS PROCESSOS CRIATIVOS.

A PARTIR DE 1975: SETORES EMPRESARIAIS TIVERAM UMA ESTABILIDADE DE MERCADO, ASSUMIRAM O CONTROLE DA COMERCIALIZAÇÃO E LEGITIMAÇÃO, RETIRANDO DAS MÃOS DO ESTADO O COMPROMISSO COM A MANUTENÇÃO DESSAS PRÁTICAS ARTÍSTICAS. MAS ELE PERMANECEU COMO GRANDE CLIENTE E FINANCIADOR DESSA PRODUÇÃO. CONTROLE EM RELAÇÃO AOS LIMITES DA AÇÕES POLÍTICAS. REFORÇO DE REPRESSÃO E CENSURA. SISTEMA DA ARTE REFORÇOU A SEPARAÇÃO ENTRE ARTE E NÃO ARTE. ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO: DESARTICULAÇÃO DE INICIATIVAS DEMOCRATIZANTES, MOSTRAS EM LOCAIS POPULARES, IMPLEMENTAÇÃO E FAVORECIMENTO DE PROCESSOS DE EXPERIMENTAÇÃO INTELECTUALIZADOS E HERMÉTICOS. DIFÍCIL APROPRIAÇÃO PELO PÚBLICO. O SISTEMA NÃO APARECIA COMO REPRESSOR/LIMITADOR, MAS UM ESPAÇO DE LIBERDADE. ESPAÇO DE DESPOLITIZAÇÃO: NÃO POR CENSURA DIRETA, MAS PELA PRÓPRIA IDEOLOGIA DA ARTE PURA E AUTÔNOMA, PAIRANDO ACIMA DAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO.

NO BRASIL O ESTADO AMPLIOU SUA AÇÃO JUNTO AO SISTEMA DA ARTE ATRAVÉS DE 3 TAREFAS:
  • ESTANCOU AS PROPOSTAS DEMOCRATIZANTES/PARTICIPATIVAS - SEGUNDA METADE DOS ANOS 1960;
  • PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE RENDA (FORMA INDIRETA) - FAVORECEU O FORTALECIMENTO DO MERCADO DAS ARTES
  • INSTAUROU O LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE UMA ARTE FORMALISTA E CONCEITUAL QUE ESTE MERCADO ABSORVEU
O ESTADO INTERFERIU DECISIVAMENTE (DIRETA OU INDIRETAMENTE) NA ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DA ARTE À LÓGICA DE MERCADO. MANUTENÇÃO DO ELITISMO - ÚTIL À LEGITIMAÇÃO DE UM REGIME POLÍTICO AUTORITÁRIO E ELITISTA.


ETAPA SEGUINTE: SISTEMA DA ARTE: ESTRUTURA COMPATÍVEL COM O AVANÇO DAS RELAÇÕES CAPITALISTAS MONOPOLISTAS DOMINANTES NO PAÍS. EMPRESAS PRIVADAS, SEGMENTOS ESPECIALIZADOS ASSUMIRAM O COMANDO ESTIMULANDO A PROGRESSIVA SETORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO. GALERIAS ESPECIALIZADAS EM:
  • GRAVURAS
  • OBJETOS
  • ARTE CONCEITUAL
  • PRODUÇÃO ACADÊMICA E CONSERVADORA.
SETOR COMERCIAL CONSOLIDADO (SEGUNDA METADE DÉCADA 1970) ABSORVEU E CONTROLOU A DIFUSÃO E A PRODUÇÃO FAVORECENDO A  TROCA ENTRE CAPITAIS CULTURAL, ECONÔMICO E SOCIAL.  AS GALERIAS CONSTITUÍRAM O VALOR SIMBÓLICO DAS OBRAS. LEGITIMIDADE DOS PRODUTOS E PROCESSOS ARTÍSTICOS ATRAVÉS DA RELAÇÃO DAS GALERIAS COM INSTITUIÇÕES E ATORES. PRESTÍGIO QUE GALERIAS E MARCHANDS OBTIVERAM COM SUAS ATUAÇÕES TORNAVAM-AS ROTULADORAS. 
  • EXPOR UM ARTISTA, APRESENTADO POR UM CRÍTICO (CONTRATADO POR ELA)
  •  DIVULGAR O EVENTO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
  • REFERENDÁ-LO COM SUA TRADIÇÃO
ACRESCENTAVAM À OBRA UM VALOR ARTÍSTICO QUE SE CONSTITUÍA TAMBÉM EM VALOR DE MERCADO.

CONSIDERAÇÃO GERAL FUNDAMENTAL PARA A COMPREENSÃO DA ARTE NESSE PERÍODO: O SISTEMA MANTEVE SEMPRE UM PAPEL ELITISTA NO CONJUNTO DAS PRÁTICAS ARTÍSTICAS NO PAÍS, SERVINDO À DISTINÇÃO DAQUELES GRUPOS RESTRITOS QUE A ELE PODIAM TER ACESSO. BOURDIEU AFIRMA: "O CÍRCULO SE FECHOU, E NÓS FICAMOS PRESOS DENTRO DELE" (1983 P. 172)



1970 POR UM LADO:
  • CONSOLIDAÇÃO DO PODER DAS INSTÂNCIAS DE DIFUSÃO
  • SEPARAÇÃO ENTRE O ARTISTA E O PÚBLICO
  • REFORÇO DO ELITISMO PELO MERCADO
POR OUTRO LADO:
  • COM CONSCIÊNCIA DESSA SITUAÇÃO POR PARTE DE ALGUNS PARTICIPANTES E TENTATIVAS PARA SUA SUPERAÇÃO
  • DISPUTAS DENTRO DO SISTEMA
  • TENTATIVAS DE MUDANÇAS
O SISTEMA DA ARTE ESTÁ RELACIONADO COM O MEIO SOCIAL EM QUE SE ENCONTRA INSERIDO DELE RECEBENDO INFLUÊNCIAS FUNDAMENTAIS. MANUTENÇÃO DO ELITISMO OU SUA DEMOCRATIZAÇÃO DEPENDEM DO PRÓPRIO CURSO SEGUIDO PELA HISTÓRIA BRASILEIRA.