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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Undergångens arkitektur


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Underg%C3%A5ngens_arkitektur

Nos minutos iniciais do filme, é apresentada a missão assumida pelos nazistas de "purificar" a terra alemã dos males que a assolavam, definindo aquilo que os nazistas chamaram de "corpo do povo da Alemanha". Com esse discurso, os nazistas passaram a perseguir diversos grupos da sociedade, principalmente as pessoas com deficiências e os judeus, tratando-os como se fossem bactérias ouvírus,quando o documentário exibe os guetos poloneses - um verdadeiro câncerque se difundia pelo mundo a ser contido e removido da sociedade alemã. Amedicina alemã deveria trabalhar em prol desse corpo do povo, e não em prol do indivíduo, e nesse sentido diversos médicos acabaram se tornando filiados ao Partido Nacional Socialista Alemão a fim de conseguirem subir na carreira. Contudo, esse discurso “higienista” acaba sendo incorporado a uma questão de ordem estética, fundindo de certa maneira padrões de beleza (a “grande arte” idealizada por Hitler, que via na Antigüidade Clássica especialmente a fusão das paixões de Esparta, Atenas e Roma bem como na obra de Richard Wagner o ápice da manifestação artística humana; sendo bastante influenciado pelo romantismo alemão da segunda metade do século XIX) com questões de ordem médica. Como exemplo disso, temos o rebaixamento da arte moderna, dentro da lógica totalitária nazista, para uma chamada "arte degenerada". Hitler chega até mesmo a elaborar duas exposições de arte, uma divulgando a "arte sadia", condizente com suas concepções estéticas da raça ariana, e outra exposição, desta vez da "arte degenerada", mostrando ao povo alemão como era a arte que eles não deveriam apreciar. Chegou-se ao ponto de comparar diversas obras modernistas com fotos de casos de deformação congênita, retiradas de revistas médicas da época, o filme mostra o acervo da cultura hitlerista apreendido pelos aliados.
Retomando o discurso estético e biológico dos nazistas, os manicômios são apresentados durante o documentário como uma subversão da ordem natural, uma vez que enquanto o "povo alemão" vivia em condições paupérrimas, pessoas doentes, loucos e toda ordem de enfermos viviam cercadas de luxo e beleza que elas nem mesmo seriam capazes de contemplar. Dentro dessa mesma lógica, já no meio do documentário, é apresentado o filme nazista intitulado Vítimas do Passado (1937), onde a intenção é também a de "biologizar" o discurso nazista, que defendia a eugenia através da prática da "eutanásia", termo não adequadamente empregado, uma vez que era realizada sem o consentimento do enfermo ou de sua família. "Na natureza, tudo o que não é adequado perece"; - diz o documentário nazista, induzindo os telespectadores a adotarem a mesma lógica para a sociedade na qual eles viviam, onde os mais aptos deveriam ser recompensados e os menos aptos exterminados.
A prática da eugenia nazista, de acordo com o documentário de Cohen, teria começado com a esterilização de doentes e passado então para morte de crianças com algum tipo de má formação, passando num próximo momento, já no fim daSegunda Guerra, para o extermínio de judeus na chamada “solução final”. Essa prática de matar não apenas judeus "estrangeiros", mas também as próprias crianças e soldados alemães considerados inaptos, vai ao encontro do que afirmaHannah Arendt, para quem o totalitarismo seria uma forma de domínio inovadora, uma vez não se limitaria a destruir as capacidades políticas do ser humano, isolando-o em relação à vida pública, como faziam as velhas tiranias e os velhosdespotismos, mas tenderia a destruir os próprios grupos e instituições que formam o tecido das relações privadas do homem, tornando-o estranho assim ao mundo e privando-o até de seu próprio eu.
A narrativa do documentário é feita por vezes de modo irônico, tratando Adolf Hitler como uma pessoa frustrada, "limitada intelectualmente" e cujos projetos por vezes eram por vezes de "resultados amadorísticos". Logo no início Peter Cohen apresenta Hitler como um arquiteto e pintor frustrado por sua não-admissão na Academia de Artes de Viena, criando uma subseqüente obsessão pela Antiguidade Clássica, Richard Wagner e Linz, sua cidade natal.

FILME ONLINE: https://www.youtube.com/watch?v=IBqGThx2Mas


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Cohen

Peter Cohen (23 de Março de 1946) é um cineasta sueco, nascido na cidade de Lund, um ano após o término da Segunda Guerra Mundial e cujo pai foi um judeu alemão perseguido pelo regime nazista, tendo fugido de Berlim em 1938. Sua principal obra, um documentário que levou alguns anos para atingir os cinemas alternativos dos Estados Unidos da América e Brasil, narra a apropriação do líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler, de um discurso estético para legitimar a perseguição e extermínio dos judeus e de outras minorias na Alemanha da década de 1930, legitimando assim o título adotado para descrever o regime totalitário nazista. No livro de Hannah Arendt intitulado As Origens do Totalitarismo, por sua vez, o terror totalitário hitleriano também serviria para traduzir, na realidade, o mundo fictício da ideologia e confirmá-la, tanto em seu conteúdo quanto em sua lógica “deformada”.

TEXTO CRÍTICO DO FILME: ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO – PETER COHEN (1992) por Paula Martins Borela, mestranda em Artes pela Universidade Federal de Uberlândia. Maio/2015. Filme exibido na disciplina de TÓPICOS ESPECIAIS EM CRIAÇÃO E PRODUÇÃO EM ARTES: INTERFACES ARTES E POLÍTICA. Profa. Beatriz Basile da Silva Rauscher.
Sobre a fotografia/direção de arte. Sobre a narração. Sobre as apropriações do diretor. Sobre o cinema como denúncia e documento.
As imagens aparecem como uma grande colagem de recortes de outros documentários e registros reais, que se sobrepõem às pinturas e esculturas apresentadas na época. Algumas imagens, naturalmente densas e agressivas, nos levam a acreditar no falso ideal de embelezamento do mundo proposto principalmente quando se trata das reproduções de outros vídeos exibidos nos cinemas alemães. Entendemos hoje tais vídeos como argumentos fortes da propaganda política do sistema ideológico criado por essa corrente de pensamento crua, mórbida e desumana. No entanto, essa percepção não era desenvolvida naquele momento, devido à falta de acesso à informação as pessoas foram literalmente enganadas pelos vídeos produzidos com essa finalidade. Em decorrência dos múltiplos e difusos meios de comunicação que temos hoje, podemos desvendar com muito mais facilidade os mistérios/mitos que atormentavam as pessoas em outrora: inconscientes dos fatos reais eram ludibriadas pelo poder estético nazista. O filme mostra uma cronologia linear, reforçando ainda mais o uso e apropriação das imagens na construção de uma lógica arquitetada estrategicamente.
Originalmente o filme é narrado no idioma alemão, o que confere mais autenticidade nas cenas organizadas pelo diretor. Vale a pena assistir em outra língua para notar essa sutil diferença (em inglês por exemplo, como temos acesso na WEB). A narrativa é seqüencial, direta, descritiva e informativa, por isso talvez seja um pouco entediante num primeiro contato com a produção audiovisual. Irônica em seus momentos de pausa. Silenciada talvez pelo arrebatamento do fenômeno estético nazista, criticando-o, o diretor usa o silencio para situações de profunda reflexão. O narrador situa-se no tempo dos acontecimentos. Porém o espectador mobiliza-se no tempo e no espaço partindo de duas esferas que se interpenetram: passado/presente, local/global. Depois de acionado o dispositivo crítico-estético para penetração no universo do filme de modo a reviver o contexto, somos dilacerados na dureza e crueldade do pensamento nazista. Reposicionamo-nos através do tempo dos fatos relatados bem como localizamos nossos pontos de vista no tempo real e presente, o que confere a uma  leitura cinematográfica crítica certo dinamismo e atualização na contemporaneidade.
Peter Cohen, como ninguém, apresenta-nos um quebra-cabeça que remonta a realidade estética extremamente bem articulada (do ponto de vista político e cultural) dos ideais protagonizados por Adolf Hitler. Os números citados são expressivos: as obras bi e tridimensionais adquiridas, compradas nas exposições de arte; projetos arquitetônicos incrivelmente exagerados e superdimensionados; quantidades inacreditáveis de pessoas que pretendia reunir em seus comícios, ao mesmo passo os incontáveis visitantes em espaços culturais pensados para abrigar centenas de milhares de pessoas; os vários médicos que participaram do extermínio de pessoas inocentes em massa; as mirabolantes e quantitativas ações de destruição. Existiu como nunca em um ser desumano, uma carga excessiva de projeções (ideológicas, estruturais, físicas e mentais) no mal sentido. Talvez no pior sentido possível, pois feria em ordem, número, gênero e grau os preceitos de cidadania e de liberdade, e mesmo assim foram colocadas em prática, tendo repercussões ao longo da história.
Quando nos deparamos com tamanha e frenética arquitetura de pensamento de Hitler, muito bem nomeada pelo paradoxo ARQUITETURA (construção) e DESTRUIÇÃO, identificamos sua preferência e crença pessoal em um “tipo de arte” então aprovada - dos artistas da Grande Exposição de Arte Alemã em contrapartida com os artistas reprovados que se mostravam na exposição Arte Degenerada. Vemos na história da arte bem como nos dias atuais que em todo o circuito de arte duas esferas básicas de atuação são comandadas por fluxos de aceitação e não aceitação do público (bloqueio, segundo Ronaldo Brito, crítico de arte contemporâneo): os circuitos oficiais e paralelos. De certo modo esse fluxo pode ser visto como saudável, na medida em que abre espaço para as mais divergentes correntes artísticas. Cada um tem o seu espaço, artistas amadores e profissionais, reconhecidos e emergentes, os diálogos são interpolarizados. Por outro lado, se consideramos um desses pólos como bom e o outro como ruim, gerando aprovação/desaprovação por parte do público em função de um IDEAL ESTÉTICO-POLÍTICO, estaremos muito próximos do pensamento desenfreado e patológico de Hitler. Cabe-nos desfrutar da diversidade, ampliando nosso olhar crítico, aprofundando nossa experiência humana no mundo, seja ele representado, inventado, copiado, hibridizado. Transportando nossas mentes para outras possibilidades, novas conexões ideológicas, visuais, estéticas com um único fim: aglutinação, composição, complementaridade, resumido na VIDA através das artes, ao invés da sua morte. Cabe aqui considerar então o simples fato de que uma pessoa pode articular toda uma nação a favor de seus próprios ideais; como é colocado por Cohen Hitler foi ator, diretor, cenógrafo, figurinista e protagonista de seu próprio filme.  Transpondo para o campo das artes visuais ele pode ser interpretado como artista, curador, marchand, público, museólogo e agente de ação educativa de sua obra, que aqui faço questão de destitular como artística e nomear como terrorista.
Degenerado foi na verdade, o pensamento nazista, que defendeu um tipo específico de produção em artes, estendendo-se a um tipo específico de viver e ser, sobrepondo-se hierarquicamente a outros, o que sabemos que é uma ilusão e um grande erro no que se refere à cultura em geral. Isso é conhecido hoje como xenofobia, preconceito, racismo, ignorância. Compreendemos através de várias correntes de pensamento crítico em arte ou mesmo recorrendo aos princípios básicos de uma constituição que garante a liberdade de expressão de cada indivíduo na sociedade, a imagem híbrida de um panorama cultural diverso, móvel e rico, justamente pelas suas divergências, tendências, escolas. Considerar como fez Hitler, um tipo de arte ou um tipo de comportamento superior a outro qualquer, trata-se no fundo de um enorme desprezo pela informação e pelo conhecimento do OUTRO, valorizando apenas o conhecimento próprio do EU. Poderíamos ainda traçar uma crítica ao fenômeno estético nazista introjetado do ponto de vista psicológico, que se deu pelo egocentrismo do ator principal contaminando as pessoas ao seu redor e dissipando-se por ondas gasométricas. Do mesmo modo se justificam os posicionamentos racistas e anti-humanos em outras esferas de discussões acerca do tema da expressão humana ligadas à arte e à tecnologia, na sociedade. Dispersos e descompromissados com a linha tênue entre a propaganda política e a arte (design) podemos nos encontrar em um estado de alienação perante a realidade fluida e permeável das possibilidades de existência humana na Terra.
Quais são as propagandas/ fontes de informações atuais que seguem os princípios de uma ideologia alienante e massacrante da liberdade humana? Conseguiremos nomeá-las hoje? Precisaremos do distanciamento histórico-temporal para percebê-las?!


Education for death / A cara do Fuehrer

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Education_for_Death

Education for Death (em portuguêsEducação para a morte) é um curta-metragem de animação produzido pelos Estúdios Disney e originalmente lançado em 15 de janeiro de 1943 pela RKO Pictures nos cinemas estado-unidenses. Foi dirigido pelo ítalo-americano Clyde Geronimi e é baseado no livro Education for Death: The Making of the Nazi (Educação para a morte: a construção dos nazistas) de Gregor Ziemer (ISBN 0-374-98905-2). A capa do livro aparece no início do curta.

FILME ONLINE: http://www.dailymotion.com/video/x22n872_education-for-death-legendado_shortfilms

O curta-metragem acompanha a história de Hans, um garoto alemão, desde seu nascimento. É mostrado como Hans é influenciado na escola a pensar de acordo com a doutrina nazista. O filme possui diálogos em alemão, mas os fatos mais importantes são narrados em inglês.
No início do filme, os pais de Hans estão diante um oficial nazista para garantir-lhe umacertidão de nascimento. O narrador explica que os pais de Hans são obrigados a mostrar certidões de seus ancestrais a fim de provar que pertencem à raça ariana. Logo em seguida, diz que o casal quer que seu filho se chame Hans; o que é aceitável, pois "Hans" não faz parte da lista de nomes proibidos pelo governo - ou seja, os de origemjudaica. Também explica que o casal tem direito a ter mais onze filhos além de Hans, e conclui que é por causa do exército ariano que o chanceler Adolf Hitler anseia formar. Por seus serviços prestados ao III Reich (gerarem uma criança ariana), os pais de Hans recebem de presente uma cópia de Mein Kampfbest-seller da Alemanha no momento.
Hans vai para a escola e lá aprende o conto da Bela Adormecida. No entanto, a versão que Hans aprende mostra a "democracia" como sendo a bruxa e a "Alemanha" como sendo a bela. Hitler é o príncipe que salva a Bela das garras da bruxa. Subitamente, Hans adoece e um oficial nazista vai até a casa de seus pais lembrar-lhes que pessoas doentes não são vistas com bons olhos pelo Estado nazista e que, caso Hans não melhore, será levado a um campo de concentração. No entanto, Hans se recupera e volta à escola. Lá, aprende o conceito darwinista de seleção natural das espécies de forma manipulada; os povos denominados pelo professor de mais fracos merecem ser eliminados.
Hans se junta à juventude Hitlerista e participa da queima de livros cheio de orgulho. Em uma sequência de cenas carregadas de significação, a Bíblia se transforma no Mein Kampf, o crucifixo numa espada cortada pela suástica e o vitral de uma igreja é brutalmente quebrado. A cena, assim como aquela da queima de livros, pode ser interpretada como a perda de valores morais tanto por parte da Alemanha quanto por parte de Hans. No final do filme, é mostrado como a vida de Hans daquele momento para frente se resumiu em marchar e saudar Hitler. Hans e seus companheiros de arma marcham e saudam desde a adolescência até se transformarem em túmulos de cemitério. E o narrador conclui que a educação dada na Alemanha nazista é a "educação para a morte".


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Der_Fuehrer%27s_Face

Der Fuehrer's Face (PortuguêsA face do Fuehrer) é um curta-metragem deanimação produzido pelos Estúdios Disney em 1942 e protagonizado pelo Pato Donald. É também o nome de uma canção de Oliver Wallace presente neste mesmo curta. O curta, de orientação anti-nazista, foi dirigido por Jack Kinney e originalmente lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 1 de janeiro de 1943pela RKO Pictures. Venceu o Oscar de melhor curta de animação e foi eleito o vigésimo segundo melhor curta de animação da história do cinema estadunidense de acordo com o livro The 50 Greatest Cartoons de Jerry Beck.

Uma banda militar, cujos membros incluem Hirohito no sousafone e Benito Mussolini nobumbo, marcha por uma pequena cidade industrial da Alemanha (provavelmente a "Nazilândia" citada na canção) onde tudo, desde árvores a nuvens, é decorado comsuásticas. Enquanto marcham, cantam as virtudes da doutrina nazi-fascista. Eles se dirigem até a casa do Pato Donald e o acordam para o trabalho, perfurando-lhe com umabaioneta. Por causa do racionamento de comida durante a Segunda Guerra Mundial, ocafé da manhã de Donald se consiste de apenas uma fina fatia de pão (tão duro que requer uma serra para ser cortado), café feito com um único grão e um spray que tem o gosto de ovos com bacon. Também por causa do racionamento da guerra, o uniforme de trabalho de Donald é feito completamente de papel. Após o café da manhã, a banda obriga Donald a ler um trecho de Mein Kampf e depois o escolta até a fábrica onde trabalha.
Donald chega à fábrica onde trabalha - localizada num bairro de aspecto muito sombrio - e começa sua jornada de trabalho de quarenta e oito horas diárias. O trabalho de Donald é finalizar a montagem de artigos de artilharia. Da esteira de onde saem os produtos que deve montar saem também fotos do Führer Adolf Hitler, o que faz com que ele deva gritar "Heil Hitler" e trabalhar ao mesmo tempo. O ritmo da esteira acelera, fazendo com que seja cada vez mais difícil para Donald concluir todas as tarefas que deve. Ao mesmo tempo, ele é bombardeado por mensagens de propaganda que falam sobre a superioridade da raça ariana e de como é glorioso trabalhar para o Führer.
Depois de "férias pagas", o que consiste em ficar alguns segundos em frente a um painel dos Alpes, Donald é forçado a fazerhora extra. Assim sendo, Donald não aguenta mais trabalhar e acaba sofrendo um colapso nervoso com alucionações em que tudo se transforma em produtos de artilharia. Quando as alucinações acabam, Donald percebe que está em sua cama nos Estados Unidos e, portanto, tudo não passou de um pesadelo. Na última cena, Donald abraça uma miniatura da Estátua da Liberdade e exclama: "como é bom ser um cidadão dos Estados Unidos da América!", uma consolidação de que o estilo de vida estadunidense é o melhor. Ao final, um tomate atinge a face de Hitler, formando as palavras "The End" ("Fim").

FILME ONLINE: https://www.youtube.com/watch?v=CEVupZPE29g

segunda-feira, 27 de abril de 2015

"trânsito entre arte e política" - Sheila GARBO - 2012

"A arte mostra, como arte, COMO PRETENDE SE AUTOSSUPRIMIR." ..."ele estica o elástico da arte até seu máximo ponto de resistência, mas sem levar a ação de ROMPER COM A ARTE." ..."oximoron institucional e simbólico." (intro)

Fonte: http://fr.wikipedia.org/wiki/Dominique_Chateau

Dominique Chateau, né le  à Vincennes, est un philosophe français. Il a rédigé de nombreux ouvrages et articles en esthétique, philosophie de l'art et en études cinématographiques.



oxymoron 
ox.y.mo.ron 
n (pl oxymoraRhet oximoro: figura que consiste em reunir palavras aparentemente contraditórias.

Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/ingles/definicao/ingles-portugues/oxymoron%20_471976.html

..."muitos COLETIVOS DE ARTISTAS estão frente a esse desafio insolúvel de querer FUNDIR E DISSOLVER A ARTE NA VIDA CONCRETA..." ..."condições de possibilidade para uma GOVERNANÇA DE SI POR SI PRÓPRIO". P.1


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Beuys

Joseph Heinrich Beuys (Krefeld12 de maio de 1921 —Düsseldorf23 de janeiro de 1986) foi um artista alemão que produziu em vários meios e técnicas, incluindo esculturafluxushappeningperformancevídeo einstalação. Ele é considerado um dos mais influentes artistas alemães da segunda metade do século XX.

"...poderíamos encontrar na ideologia PRODUTIVISTA dos círculos de artistas da vanguarda russa dos anos 1918-1922 uma proposta CLARA DE DILUIÇÃO DA ARTE NA VIDA." P.1



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Proletkult

Proletkult é a abreviatura da expressão russa "proletarskaya kultura", que significa "cultura proletária". Foi um movimento literário surgido na Rússia em 1917. Entre seus criadores estão o teóricoAlexander Bogdanov e o poeta Mikhail Gerasimov. Durante sua existência, reuniu de artistas decadentes a futuristas.
De origem popular e manifestamente contrário à cultura burguesa, o movimento incentivava a produção de uma literatura de cunho social e político que fosse acessível ao povo, embora sem nenhuma vinculação ao governo ou ao Partido Comunista. Esse isolamento da situação política e econômica foi um dos motivos que levaram à extinção do movimento.
A partir de 1920, o Partido Comunista, então no poder, passou a criticar publicamente o Proletkult. Assim, sem uma ideologiafirme que o sustentasse e com a antipatia do governo, o movimento teve fim por volta de 1923.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Rodchenko

Aleksandr Mikhailovich Rodchenko (1891São PetersburgoRússia - 1956Moscou, Rússia) foi um artista plásticoescultorfotógrafo e designer gráfico russo, um dos fundadores doconstrutivismo russo e design moderno russo. Rodchenko era casado com a artista Varvara Stepanova.
Rodchenko foi um dos artistas mais versáteis do Construtivismo a emergir após aRevolução Bolchevique. Trabalhou como artista plástico e designer gráfico antes de girar para a fotografia e a montagem fotográfica. Sua fotografia era socialmente engajada, inovadora, e oposta ao retrato estético da época. Ciente da necessidade de uma série documental de fotografia analítica, fotografou freqüentemente seus assuntos em ângulos ímpares - geralmente muito de acima de ou abaixo - para chocar o espectador.
Fonte: http://historiadodesign.tumblr.com/

Alexander Rodchenko foi um artista, escultor, fotógrafo e designer gráfico da Vanguarda Russa. Ele foi um dos fundadores do Construtivismo e do design Russo.
Seu retrato de Lilya Brik, a “musa” da avant-garde Russa, inspirou a capa do álbum You Could Have It So Much Better, da banda escocesa Franz Ferdinand. Take me out, outro álbum da banda, também tem a capa inspirada por um trabalho desse artista.
..."em 1921 Rodchenko fala em CONSTRUÇÃO-ORGANIZAÇÃO, o material da arte que encontra no comunismo seu conteúdo" P.1







Fonte: http://historiadodesign.tumblr.com/
Os irmãos Stenberg
Os irmãos Vladimir e Georgi Stenberg não tiveram o status de El Lissitzky e de Alexander Rodchenko. A produção dos dois, entretanto, justifica o destaque dado a ambos no contexto da criação dos cartazes políticos russos. Eles possuíam experiência na produção cenográfica para teatros, meio no qual também trabalharam El Lissitzky e Rodchenko. A grande contribuição estética dos irmãos Stenberg está no fato de que, diferentemente de outros designers gráficos ligados ao Construtivismo, eles não trabalhavam com a fotografia, mas utilizavam as fotografias e os fotogramas cinematográficos como referência para seu trabalho. Batizada de “realismo mágico”, esta técnica se baseava na ilusão tridimensional. Este trabalho realizado por eles durou cerca de dez anos, tendo acabado por ocasião da trágica morte de Georgi Stenberg em um acidente de carro.
Por Daniela Cândida Barbosa.
"...o componente de uma VONTADE COMPLEXA DE TERRITORIALIZAÇÃO POLÍTICA DA ARTE." P. 1
A. Rodchenko,"Pilha de tábuas na madeireira de Vakhtan", 1930
Fonte: http://www2.eca.usp.br/cap/ars2/debate.pdf

LIVRO: Do quadro de cavalete à máquina, 1923.

Quem foi Nikolay Tarabukin? Por que adotá-lo como fonte e ponto de
vista privilegiado sobre o debate artístico na Rússia revolucionária? Nascido em
Moscou, em 1889, e tendo estudado filosofia, história da arte e filologia na
Universidade de Moscou, Tarabukin participou do núcleo original do construtivismo
russo, tornando-se um dos mais ativos e proeminentes membros do
movimento, como debatedor, pensador, teórico da arte e autor de textos historiográficos.
De 1921 a 1924, Tarabukin foi secretário acadêmico do INKhUK,
o Instituto de Cultura Artística, órgão estatal que funcionou de 1920 a 1924, e
cujos debates e pesquisas, desenvolvidos pelo Grupo Geral de Análise Objetiva,
do qual o autor fazia parte, resultaram diretamente na constituição, em março
de 1921, do primeiro Grupo de Trabalho Construtivista. Tarabukin colaborou
também com a OBMOKhU, a Sociedade dos Jovens Artistas, um grupo de agitação
fundado em 1919, nascido dos Ateliers Livres, que sucederam à dissolução
das escolas e academias de arte do Ancien Régime tzarista.
Luiz Renato Martins*

..."encontramos a mais fascinante proposta de ABSORÇÃO DA ARTE PELO PROCESSO PRODUTIVO INDUSTRIAL." ..."forma de produção METAMORFOSEADA DOS VALORES DA CULTURA MATERIAL" P.2



...justificativa POLÍTICA DO FUNCIONALISMO." "...Pensava numa mudança total das FORMAS DE VIDA, entre elas, o sistema de produção. A arte se propunha entregar suas virtudes metodológicas a um processo de produção de bens TOTALMENTE RENOVADO. Utopia perfeitamente enunciada e analisada por TARABUKIN, mas IRREALIZÁVEL como práxis concreta." " A arte SEMPRE FOI POLÍTICA se pensarmos em seus comprometimentos com funções de propaganda, de serviços para os soberanos, laicos ou religiosos." P.2-3




Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Gustavo_Capanema

O atual Edifício Gustavo Capanema ou Palácio Capanema (também largamente conhecido pelo seu uso original, o Ministério da Educação e Cultura, ou ainda como MEC) é um edifício público localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, à Rua da Imprensa, número 16.
Seu revestimento externo é decorado por azulejos de Cândido Portinari, além de pinturas de Alberto Guignard, Pancetti e esculturas de Bruno Giorgi, Jacques Lipchitz e Celso Antônio Silveira de Menezes.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_e_Paz_%28Candido_Portinari%29

Guerra e Paz são dois painéis de, aproximadamente, 14 x 10 m cada um produzidos pelo pintor brasileiro Candido Portinari, entre 1952 e 1956. Os painéis foram encomendados pelo governo brasileiro para presentear a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, mas antes de partirem, em 1956, foram expostos numa cerimônia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que contou com a presença do então Presidente Juscelino Kubitschek.
Os primeiros estudos para a obra surgiram em 1952, quando Portinari realizava uma outra encomenda, feita pelo Banco da Bahia, com a temática de retratar a chegada da família real portuguesa à Bahia. Com o auxílio de Enrico Bianco e deMaria Luiza Leão, os painéis Guerra e Paz foram pintados a óleo sobre madeiracompensada naval. Enquanto um é uma representação da guerra, o outro representa a paz. Por seu trabalho com os painéis, Portinari foi agraciado em 1956 com o prêmio concedido pela Solomon Guggenheim Foundation de Nova York. Naquela ocasião, o crítico de arte Mario Barata publicou a seguinte nota no Diário de Notícias:
Cquote1.svgNunca, na arte moderna do mundo inteiro, um pintor viu as suas obras substituírem-se aos acorde de Wagner e Verdi, à fantasia dos ballets de Chopin, à majestade das orquestras sinfônicas. Pela primeira vez no século XX, o maior teatro de uma cidade transforma-se em templo da pintura

Cinquenta e quatro anos depois, em dezembro de 2010, os painéis deixaram a sede da ONU e retornaram ao Brasil para uma restauração que ocorrerá no Palácio Gustavo Capanema, de fevereiro a maio de 2011, em ateliê aberto ao público. Graças aos esforços do Projeto Portinari, do Governo Federal, através do Ministério da Cultura e do Itamaraty, de instituições internacionais e de empresas estatais e privadas, a obra será exposta no Brasil e no exterior até agosto de 2013, enquanto a sede da ONU sofrerá uma grande reforma.
No retorno ao Brasil, contou com uma exibição franca que foi de 22 de dezembro de 2010 até 6 de janeiro de 2011, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A exposição foi visitada por mais de 40 mil pessoas. Do Rio, os painéis seguiram para São Paulo (Memorial da América Latina) e, após, um itinerário que deve passar pelo Grand Palais, em Paris, pelo Memorial da Paz de Hiroshima, no Japão, pelo Auditório Municipal de Oslo, onde ficarão expostos durante a entrega do Prêmio Nobel da Paz, e pelo Museu de Arte Moderna de Nova York.
Atualmente encontra-se exposto no Grand Palais de Paris

,,,encontramos, no contexto da construção das repúblicas, instituições e organismos que ENCOMENDARAM PROGRAMAS ICONOGRÁFICOS para ressaltar OS VALORES DE UMA NOVA CONSTRUÇÃO POLÍTICA." "A arte republicana, por ser arte de propaganda, PROLONGA UMA RETÓRICA CULTURAL E VISUAL JÁ INERENTE À POLÍTICA ARTÍSTICA DOS REIS E IMPERADORES..."P.3



"...como, no final do século XVII, a de um Luís XIV, monarca absoluto, encomendando PROGRAMAS PICTÓRICOS dedicados A SUA PRÓPRIA GLÓRIA." "Em muitos exemplos que nos levam do século XIV até o XIX, podemos falar em serviços encomendados por mandatários institucionais e governamentais para INSUFLAR ENERGIA MORAL E CRIAR CIMENTO CULT URAL através dos valores REPRESENTADOS ou ALEGORIZADOS. Tratava-se de EXPOSIÇÃO DIDÁTICA, de PEDAGOGIA. Tratava-se do exercício de um PODER DE TRANSMISSÃO, a proposta sendo levar os súditos ou cidadãos a INTERIORIZAR OS VALORES. Com a arte moderna, os valores NÃO SERÃO MAIS PROPOSTOS DA MESMA MANEIRA." "A linha de divisão entre os ciclos de propaganda acima mencionados e muitas propostas da arte do século XX reside para mim na DIFERENÇA ENTRE INTROJEÇÃO E PARTICIPAÇÃO." "Mondrian situa seu trabalho no âmbito da CONSCIÊNCIA: tocar o olhar, sim, mas transformar o olhar de tal maneira, QUE SE TORNE OLHAR DA CONSCIÊNCIA, e não mais um simples olhar RETINIANO." P.3








..."Para mim, a revolução mais radical foi, em termos de implicação imediata, ESSA PENETRAÇÃO EM FORÇA DO REAL AMBIENTAL E COTIDIANO NA IMAGEM, no domínio nobre da imagem, a pintura. O real concreto, efetivo atual, como COMPONENTE DA IMAGEM, abalando as hierarquias da arte nobre...A ARTE JÁ TROCAVA DE PELE." P.4

http://en.wikipedia.org/wiki/Albert_Gleizes

Albert Gleizes (8 December 1881 – 23 June 1953), was a French artist, theoretician, philosopher, a self-proclaimed founder of Cubism and an influence on the School of Paris. Albert Gleizes and Jean Metzinger wrote the first major treatise on Cubism, Du "Cubisme", 1912. Gleizes was a founding member of the Section d'Or group of artists. He was also a member of Der Sturm, and his many theoretical writings were originally most appreciated in Germany, where especially at the Bauhaus his ideas were given thoughtful consideration. Gleizes spent four crucial years in New York, and played an important role in making America aware of modern art. He was a member of the Society of Independent Artists, founder of the Ernest-Renan Association, and both a founder and participant in the Abbaye de Créteil. Gleizes exhibited regularly at Léonce Rosenberg’s Galerie de l’Effort Moderne in Paris; he was also a founder, organizer and director of Abstraction-Création. From the mid-1920s to the late 1930s much of his energy went into writing (e.g., La Peinture et ses lois (Paris, 1923), Vers une conscience plastique: La Forme et l’histoire (Paris, 1932) andHomocentrisme (Sablons, 1937).

"O que as vanguardas dos anos 20 nos mostraram é que A FORMA NÃO É INOCENTE E QUE SUA ELABORAÇÃO PODE DEPENDER DE VISADAS SINGULARES.." P.4

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Schiller

Johann Christoph Friedrich von Schiller (Marbach am Neckar10 de novembrode 1759 — Weimar9 de maio de 1805), mais conhecido como Friedrich Schiller, foi um poetafilósofo e historiador alemão. Schiller foi um dos grandes homens de letras da Alemanha do século XVIII, e juntamente com Goethe,Wieland e Herder é representante do Romantismo alemão e do Classicismo de Weimar. Sua amizade com Goethe rendeu uma longa troca de cartas que se tornou famosa na literatura alemã.

..."a possibilidade de a arte ORGANIZAR E CONFIGURAR UM REFERENCIAL ÉTICO OU NORMATIVO, e não apenas ESTÉTICO, para as pessoas." P.5




Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Kosuth


Joseph Kosuth (ToledoOhio31 de janeiro de 1945) é um influente artista conceitual americano.
Kosuth estudou belas artes na escola de artes visuais em New York.
Seu trabalho é geralmente esforçado em explorar a natureza da arte, focalizando em idéias na marginalidade da arte em vez de produzir a arte por si mesmo. Assim sua arte é muito baseada na auto-referência, e uma típica afirmação dele é:
“O 'valor' de artistas particulares depois de Duchamp, pode ser medido de acordo com quanto questionaram a natureza da arte.”
Um de seus trabalhos mais famosos é “Uma e três cadeiras”, uma expressão visual do conceito de Platão das formas. A parte caracteriza uma cadeira física, uma fotografia dessa cadeira, e o texto de uma definição de dicionário da palavra “cadeira”. A fotografia é uma representação da cadeira real situada no assoalho, no primeiro plano do trabalho de arte. A definição, afixada na mesma parede que a fotografia, delineia nas palavras o conceito do que é cadeira, e nas suas várias encarnações. Nesta e outra, trabalhos similares, Cinco palavras no néon azul e vidro um e três, Kosuth envia as indicações tautologicais, onde os trabalhos são literalmente o que dizem que são.
Em uma adição a sua arte-final, escreveu diversos livros na natureza da arte e dos artistas, incluindo O artista como o antropólogo. Em seu ensaio “Arte após a filosofia” (1969), discutiu que a arte é a continuação da filosofia, que viu em uma extremidade. Como o Situacionismo rejeitou o formalismo como um exercício no estético, com sua função para ser estético. OFormalismo limita, disse ele, as possibilidades para a arte com o esforço criativo mínimo posto adiante pelo formalista. Mais distante, desde que o conceito é negligenciado pelo formalista, “a crítica formalista não é não mais do que uma análise dos atributos físicos dos objetos particulares que ocorrem existir em um contexto morfológico”. Discute mais e mais que a “mudança 'da aparência' para o 'conceito' (que começa com o primeiro feito não auxiliado de Duchamp) era o começo 'da arte moderna' e o começo da 'arte conceitual'". Kosuth explica que os trabalhos da arte conceitual são proposições analíticas. Sãolingüísticos no caráter porque expressam definições da arte. Isto faz deles tautológicos. Nesta veia estão outras de suas partes bem conhecidas: Em Figeac, Lot, France, no “Place des écritures” (lugar das escritas) é uma cópia gigante da pedra de Rosetta.