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segunda-feira, 13 de abril de 2009

monitoria: allan poe














































































































































































































































































































































































































































































texto: edgar allan poe






























o homem na multidão





























































Leitura da cidade como palimpsesto (composta de camadas sucessivas de construções e escritas – codificação – espera ser descoberto e lido); A cidade como texto literário que tem muitas interpretações (uma pluralidade de interpretações e sentidos, que, por sua vez, escondem mistérios à espera de revelação ou são indecifráveis; Tentativa frustrada de desvelar o enigma, fazer a cidade mais transparente e mais compreensível; Ler a cidade, portanto, é tentar torna-la legível, significa tentar analisar os significados que as cidades sugerem (essa a grande dificuldade), decifrar o mistério; Símbolo: o flâneur, que tinha a rua como morada, espaço de deambulação e com o olhar inteligente, mas desenraizado, contemplava, através da multidão, o espetáculo cambiante do efêmero e do contingente da cidade transformada pela Revolução Industrial; observação à-toa de sensações, a imagem urbana do ócio. É um ocioso paradoxal, que transforma a ociosidade em valor; O flâneur desenvolve em torno de si um escudo que o situa na massa urbana sem permitir que nela se envolva, seu contacto urbano é aquele do olhar, é a imagem da cidade sob a égide do olhar – fisionomista da imagem urbana; Ler/escrever a cidade é uma estratégia de legibilidade. " Perder-se também é caminho". (Clarice Lispector) Estratégias para a legibilidade: captar o momento, o instantâneo da cidade (todas as coisas têm um aspecto de novidade) – a questão impressionista.