Gráficos, tabelas, fluxogramas, esquemas, fotos, notas de rodapé e citações interessantes para pensar no meu projeto, no meu objeto de estudo: o mercado de arte em Uberlândia.
CRONOLOGIA da
BIBLIOGRAFIA
1974
– BOURDIEU, Pierre. A ECONOMIA DAS TROCAS SIMBÓLICAS.
1975
– BRITO, Ronaldo. Análise do Circuito.
1990
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– GIRAUDY, Danièle. BOUILHET, Henri. O museu e a vida.
1990-BULHÕES,
Maria Amélia. Artes plásticas: participação e distinção no Brasil anos 60/70.
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– MELO, Alexandre. Arte e dinheiro.
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– BULHÕES, Maria Amélia. Artes plásticas no Rio Grande do Sul. Pesquisas
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– COELHO, Teixeira. Guerras culturais.
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200-BRACHER,
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– BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois.
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– GLÓRIA, Ferreira (org.)Crítica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas.
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– BENHAMOU, Françoise. A economia da cultura.
2009 – CONDE, Idalina. Artists as vulnerable workers.
2012
– O estado de São Paulo (14/05/2012). Mentor de Inhotim, Bernardo Paz busca na
arte contemporânea uma forma de educar.
2014
- QUEMIN, A; FIALHO, A. L.; MORAES, A. D.
O valor da obra de arte.
*** “O meio de arte no Brasil sofre de um mal crônico: não sabe se
existe ou se não existe.” PAULO VENÂNCIO FILHO – crítico de arte brasileiro.
**** No Brasil e na
América Latina,por influência de Pierre Bourdieu, o pensamento sociológico —
representado por Néstor Canclini, Renato Ortiz
e Sérgio Miceli — vem usando com freqüência a noção de campo. Em lugar
dessa noção, entretanto, existem ainda diversas outras denominações que fazem
referência a esse espaço social da produção, distribuição e consumo da arte
moderna e contemporânea. O próprio Renato Ortiz
já fez uso de esfera, termo utilizado igualmente num dado momento por
Adolfo Vázquez e Lúcia Santaella. Diversos autores ainda, de Carlos Zílio a
Cristina Freire, usaram a ampla categoria sistema de arte — termo este que,
derivado do ideário estruturalista, remonta, no domínio da cultura, à obra de
autores como Roland Barthes. Já Aracy Amaral e Paulo Venâncio Filho, como aliás
muitos além deles, trabalham com o termo meio artístico, de uso bastante
polissêmico. Remontando a Abrahan Moles, há ainda os que, ao falarem circuito
de arte, preferem referir-se às dinâmicas de troca desses espaços sociais. Uma
corrente sociológica mais recente, por fim, vem trabalhando, em lugar da noção
de campo, com o termo mundo da arte (art world)
— este mais restrito ao universo específico das artes plásticas. Diana Crane e
Howard Becker, no plano internacional, assim como Maria Lúcia Bueno, no Brasil,
vêm utilizando essa noção que, oriunda dos debates da teoria institucional dos
anos 1970, tem destaque na obra de filósofos como George Dickie e Arthur Danto.
De minha parte, em desfavor desses curiosos dilemas terminológicos, percebo
que, em geral, tais termos são recorrentemente utilizados sem amarras, ao que
acho ótimo, pois assim se evita a petrificação de certos irredutíveis dogmas
acadêmicos. Até onde penso, a escolha conceitual há de ser, de fato, uma
escolha, e não uma imposição prévia e externa.ARTUR FREITAS. DOUTORAMENTO EM HISTÓRIA PELA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR)