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sexta-feira, 15 de maio de 2015

estado da questão













Gráficos, tabelas, fluxogramas, esquemas, fotos, notas de rodapé e citações interessantes para pensar no meu projeto, no meu objeto de estudo: o mercado de arte em Uberlândia.


CRONOLOGIA da BIBLIOGRAFIA
1974 – BOURDIEU, Pierre. A ECONOMIA DAS TROCAS SIMBÓLICAS.
1975 – BRITO, Ronaldo. Análise do Circuito.
1990 – FERVENZA, Hélio. Considerações da arte que não se parece com arte.
1990 – GIRAUDY, Danièle. BOUILHET, Henri. O museu e a vida.
1990-BULHÕES, Maria Amélia. Artes plásticas: participação e distinção no Brasil anos 60/70.
1992 – CRANE, Diana.The production of culture of media and the urban arts.
1994 – MELO, Alexandre. Arte e dinheiro.
1995 – BULHÕES, Maria Amélia. Artes plásticas no Rio Grande do Sul. Pesquisas recentes.
1999 – BUENO, Maria Lucia.  Artes plásticas no século XX: modernidade e globalização.
2000 – COELHO, Teixeira. Guerras culturais.
2000 – HAUSER, Arnold.História social da arte e da literatura.
200-BRACHER, Andréa.Os leilões de obras de arte em Porto Alegre (1960-1989): valorização e legitimidade.
2000 – HEIN, Hilde S. The museum in transition. A philosophical perspective.
2003 – BURKE, Peter. Hibridismo cultural.
2005 – DUARTE, Paulo Sérgio. Rosa-dos-ventos. Posições e direções na arte contemporânea.
2005 – ANJOS, Moacir dos. Local/global: arte em trânsito.
2005 – VELTHUIS, Olav. Symbolic meanings of prices on the market for contemporary art.
2006 – BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois.
2006 – GLÓRIA, Ferreira (org.)Crítica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas.
2007 – BENHAMOU, Françoise. A economia da cultura.
2009 – CONDE, Idalina. Artists as vulnerable workers.
2012 – O estado de São Paulo (14/05/2012). Mentor de Inhotim, Bernardo Paz busca na arte contemporânea uma forma de educar.
2014 - QUEMIN, A; FIALHO, A. L.; MORAES, A. D.  O valor da obra de arte.

*** “O meio de arte no Brasil sofre de um mal crônico: não sabe se existe ou se não existe.” PAULO VENÂNCIO FILHO – crítico de arte brasileiro.

**** No Brasil e na América Latina,por influência de Pierre Bourdieu, o pensamento sociológico — representado por Néstor Canclini, Renato Ortiz  e Sérgio Miceli — vem usando com freqüência a noção de campo. Em lugar dessa noção, entretanto, existem ainda diversas outras denominações que fazem referência a esse espaço social da produção, distribuição e consumo da arte moderna e contemporânea. O próprio Renato Ortiz  já fez uso de esfera, termo utilizado igualmente num dado momento por Adolfo Vázquez e Lúcia Santaella. Diversos autores ainda, de Carlos Zílio a Cristina Freire, usaram a ampla categoria sistema de arte — termo este que, derivado do ideário estruturalista, remonta, no domínio da cultura, à obra de autores como Roland Barthes. Já Aracy Amaral e Paulo Venâncio Filho, como aliás muitos além deles, trabalham com o termo meio artístico, de uso bastante polissêmico. Remontando a Abrahan Moles, há ainda os que, ao falarem circuito de arte, preferem referir-se às dinâmicas de troca desses espaços sociais. Uma corrente sociológica mais recente, por fim, vem trabalhando, em lugar da noção de campo, com o termo mundo da arte (art world) — este mais restrito ao universo específico das artes plásticas. Diana Crane e Howard Becker, no plano internacional, assim como Maria Lúcia Bueno, no Brasil, vêm utilizando essa noção que, oriunda dos debates da teoria institucional dos anos 1970, tem destaque na obra de filósofos como George Dickie e Arthur Danto. De minha parte, em desfavor desses curiosos dilemas terminológicos, percebo que, em geral, tais termos são recorrentemente utilizados sem amarras, ao que acho ótimo, pois assim se evita a petrificação de certos irredutíveis dogmas acadêmicos. Até onde penso, a escolha conceitual há de ser, de fato, uma escolha, e não uma imposição prévia e externa.ARTUR FREITAS. DOUTORAMENTO EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR)