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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

autonomia


ainda bem que eu tenho a autonomia da fala
das palavras, elas me deixam escrevê-las como ninguém

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quero atropeçar em erros e acertos acidentais


ruas avenidas praças
traços verticais
pernas descobertas me desviam a atenção
espaço em contradição
transeuntes uns josés e tais
num bar ou qualquer lugar
num ônibus circular
e a noite é a madruga mais escura

eu acho que você deveria se cuidar
e dar um trato na peruca
pois seu desejo é mixuruca
hoje eu estou tralala
me sinto livre pra bailar
misteriosa
crua
naquele instante em que ela sorri pra você
(intervalo)
você não sabe o nome dela
não sabe de onde ela vem
mas ela te leva a lugares onde você nunca esteve!
você olha para o lado
e a mulher de laranja se foi
miami
você está com aquela cara de prazer
malicioso einh?

paciência
outro modo de dizer
tudo atravessa o nada
quero atropeçar em erros e acertos acidentais
tom tom tom tom tom
som som som som som
graça linda seja grata
parece não parece sim
estejacaja
canção
eu vou correndo louca
quem sabe amanhã ver o céu atardinha
e eu vou cantando rouca
o nó que tu me destes era frouxo e desatou
amanheceu outro sol que trará a luz
outro dia sol no mar
dizer desejo meu de fazer tudo mudar
os tênues fios que me ligam a você estão hoje em prantos
desligo você
nos deslizamos
o maaaaaaaaaaaaaarrr
o mar chegou

vão as duas se embebedar do mais puro licor libidinal
o dia nasce
e ao despertar de uma incrivel ressaca sexual

retoques





versão david bowie

















""""""chanel mixer

preto: ausência total de luz

vermelho e verde no máximo: amarelo!

verde diminuído = laranja

quantidades influem na formação da cor

se eu tiro o vermelho o que acontece com o preto?

imagine duas lanternas acesas uma vermelha e uma verde ( não consigo imaginar esse tipo de coisa!)

aumentei meu feather


uma coisa que pode facilitar a vida

o nosso olho que está colocando a cor


OLHOS
COR
BLUSA
PINGENTE

COLORIZADO DE UM JEITO DIFERENTE

DEVE TER MAIS DE UMA FORMA, UMAS 20

ESBRANQUIÇADO

seleções delicadas
em que as cores se misturam muito

pra gente fazer esse enxerto ai
é um arco de cabelo...

select feather 2,5"""""""""""


depois das indagações bastante relevantes acima, são propostos exercícios de transformações estéticas.........
que aula é essa?
ele acaba com a nossa criatividade!
agora me diz pra que eu vou usar isso?
que indelicado fazer isso com um monte de artistas plásticos......
liberdade de expressão, professor
pra mim a ferramenta tem outra função
isso é tarefa da playboy

por outro lado...

e amanheceu com uma cachorrada na fazenda!!



poroutrolado...........

O amor por bichos de estimação já provou ser um caso sério – em alguns casos, muito mais sério. Uma milionária chinesa pagou nada menos do que R$ 1,07 milhão por um cachorro Com 80 centímetros de altura, o animal provavelmente ostenta hoje o recorde de cão mais caro do mundo.


A milionária, identificada apenas como senhora Wang, não poupou esforços na hora de dar as boas vindas ao cachorro. Mandou um comboio de 30 carros luxuosos para pegá-lo no aeroporto de Xi’na, capital da província de Shaanxi, na China. O cão vinha da província de Qinghai, no nordeste do país, conhecida por abrigar cachorros puro sangue dessa raça.

Segundo a imprensa chinesa, a jovem rica apaixonou-se pelo cachorro durante uma viagem em que procurava um macho para cruzar com outro cachorro da mesma raça que ela já possuía.
A cão de R$ 1 milhão, que segundo a dona ‘não tem preço’, foi batizada de Yangtze River Number Two (Rio Yangtze Número 2).
“Ouro tem preço, mas um Mastiff tibetano, não”, afirmou.
Os cães dessa raça estão entre os maiores do mundo. Originários do Tibete, foram domesticados há milhares de anos e são muito valorizados como símbolo de status.

ainda bem que nessas horas a gente tem cachorros de fazenda e essa animação:

http://lh6.ggpht.com/_muy03jsvmdw/Sb0WdcB7rMI/AAAAAAAAAjo/G35SN07qGRI/s400/QQ_38397.png

domingo, 20 de setembro de 2009

em processo de habitar o vazio pleno




destinada a caminhar os seus passados lentos

ela foi um desacato
um descarrego
tantos regos

ela não podia crer nos deuses
madre pedra
padre zé
seus sinos seus anos passados

por onde passou senti o seu destino
amargurado
pequeno
coitado
calado
jorrado
despedaçado
atado
vitrado
trincado
cortado
seus ninhos
seus vicios seus mortos
seus caminhos tortos
na vida amaciar dureza


sonho de lua vida de lua

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

quem perde a memória não sabe o que está perdendo


a minha curiosidade não pára de crescer por você

você pegou geral
você pegou no meu pé
se eu disser que to indo embora
não me deixe
sabote minha partida
se você marcar encontro eu
já to lá

se você disser que gosta de mim eu vou acreditar com muito amor
pois se você disser pra eu te ligar
eu vou

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

multiplyyyyyy








1. Hibridismo estético, com enfoque na interdisciplinaridade de meios e linguagens artísticas, não somente entre as artes visuais, mas também nas suas relações com a literatura, o teatro, a dança e a música;
2. Hibridismo científico, com enfoque na interdisciplinaridade entre ciência e arte, na utilização de recursos eletrônicos, físicos, químicos, matemáticos ou biotecnológicos, a serviço da criação artística;
3. Hibridismo sociológico, como interferência da globalização e miscigenação de diferentes culturas em questões sociais e políticas universais, utilizadas como temas centrais de criações artísticas.



O ateliê perdeu sua função inicial: ser “o” lugar de fabricação de imagens. Como resultado, o artista se desloca, vai para onde as imagens são feitas, insere-se na cadeia econômica, tenta interceptá-las. O ateliê, portanto, não é mais o local privilegiado da criação, ele é apenas o lugar onde se centralizam as imagens coletadas por toda parte. Além disso, um ateliê é onde a matéria-prima é manipulada. Há um século, encontraríamos ali essencialmente potes de tinta ou argila; hoje, ele pode conter imagens de revista, televisão, situações sociais, carros, qualquer coisa. As matérias-primas da arte contemporânea são tão diversificadas, que o tamanho do ateliê varia segundo as práticas e o projeto artístico. (...) Três quartos dos artistas trabalham em casa, em um pequeno espaço que se transformou em ateliê. É uma coisa tola, mas que tem relação com a crise imobiliária: não é mais possível ter ateliês imensos, e seus tamanhos se estreitam com a flutuação dos aluguéis (Bourriaud, 2002).

em processo



Um artista de hoje não tem mais que dizer "eu sou um pintor" ou "um poeta" ou "um performer" ou "um dançarino". Ele é simplesmente "um artista". Assim, todas as instâncias da vida se abrirão a ele. (Allan Kaprow, 1958)