"Entre amor e individualidade, opto pela segunda. Faço isso ciente que ela implica a morte do amor romântico, a meus olhos o grande vilão da história. O final é feliz porque determina a supressão de uma gama enorme de sofrimentos inúteis e dilacerantes. Libertos do anseio de fusão - que entendo como algo que aponta para o passado, e não para a frente - indivíduos podem seguir seu caminho na direção da autonomia e da liberdade. Livram-se definitivamente da obsessão de procurar alguém de quem depender ou que dependa deles. A dependência recíproca sempre foi buscada com o intuito de atenuar a sensação - inexorável - de desamparo."