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domingo, 31 de maio de 2015

leitura do texto IMAGEM, HISTORIOGRAFIA, MEMÓRIA E TEMPO (M L B Kern)



A Persistência da Memória é uma pintura de 1931 de Salvador Dalí. A pintura está localizada na coleção do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.

  1. Dimensões24 cm x 33 cm
    1. Criação1931
    2. PeríodoSurrealismo
    3. MaterialTinta a óleo
    Em sua auto-biografia, Dalí conta que levou duas horas para pintar grande parte da obra (do total de menos de cinco horas), enquanto esperava sua esposa,Gala, voltar do teatro. Neste dia, o pintor se sentira cansado e com uma leve dor de cabeça, não indo ao teatro com sua esposa e amigos. Ao retornar do filme, Dalí mostrou a obra a sua esposa, vendo em sua face a "contração inequívoca de espanto e admiração". Ele então, a perguntou se ela achava que em três anos ela esqueceria aquela imagem, tendo como resposta que "ninguém poderia esquecê-lá uma vez vista".2 Mas muita gente quer saber o que essa imagem representa. “Toda a minha ambição no campo pictórico é materializar as imagens da irracionalidade concreta com a mais imperialista fúria da precisão”. Esta frase de Dalí resume a pintura em questão; os elementos irreais – relógios derretidos – misturam-se com imagens familiares aos olhos humanos, criando uma impressão de que eles realmente estão ali.
- Ao fundo, podemos observar um penhasco e o mar no horizonte. Essa paisagem é o retrato do local onde Dalí vivia. Neste quadro, ele preferiu retratá-las sem qualquer símbolo metafórico, limitando-se ao real.
- No canto esquerdo da tela, algumas formigas reúnem-se em cima de um dos relógios. Estes insetos são a única representação de vida na pintura, além da mosca sobre o relógio que se encontra próximo ao descrito anteriormente. O pintor surrealista não gostava de formigas e quando as colocava nas suas obras era com o objetivo de simbolizar a putrefação.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Persist%C3%AAncia_da_Mem%C3%B3ria

Maria Lúcia Bastos Kern

Fonte: http://www.forumpermanente.org/convidados/maria-lucia-bastos-kern

Maria Lúcia Bastos Kern é doutora pela Universidade de Paris I – Sorbonne (1981) e realizou pós-doutorado na Universidade de Paris I (1988) e na École des Hautes Études en Sciences Sociales (1995/6). É professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), onde leciona nos cursos de graduação e pós-graduação em Históriada FFCH. Autora do livro Arte argentina: tradição e modernidade (1996); de artigos e capítulos de livros em publicações especializadas; coordenadora de edição dos livros: Imagem e conhecimento (2006); América Latina: territorialidade e práticas artísticas (2002); As questões do sagrado na arte contemporânea da América Latina (1997); Artes plásticas na América Latina contemporânea (1994)Espaços do corpo. Aspectos das artes visuais no Rio Grande do Sul(1985); A Semana de 22 e a emergência da modernidade no Brasil (1992); e A modernidade (1991). Pesquisadora do CNPq.


RESUMO: MODELOS DE TEMPO E MEMÓRIA > HISTORIOGRAFIA DA ARTE > DEBATE EPISTEMOLÓGICO > SISTEMATIZAÇÃO > ORDEM CRONOLÓGICA E EVOLUTIVA DE IMAGENS > PARADIGMAS CIENTÍFICOS DA MODERNIDADE > REAVALIAÇÃO dos MÉTODOS DE PESQUISA RECORRENTES.

"O pensamento relativo ao tempo no OCIDENTE tem origem comum na visão judaico-cristã ,teorizada por SANTO AGOSTINHO...essa visão é concebida de forma unitária e cíclica, direcionada ao progresso pela vontade divina."P.10





"A Cidade de Deus" (De Civitate Dei), escrita por Santo Agostinho após a terrível invasão de Roma pelos longobardos em 410, comandados por Alarico I

De Civitate Dei é obra de Santo Agostinho, onde descreve o mundo, dividido entre o dos homens e o dos céus. Teria sido a obra preferida pelo imperador Carlos Magno. Uma das criações mais representativas do gênero humano.
  1. Publicado em426 d.C.
De Civitate Dei (A Cidade de Deus) é obra de Santo Agostinho, onde descreve o mundo, dividido entre o dos homens (o mundo terreno) e o dos céus (o mundo espiritual). Teria sido a obra preferida pelo imperador Carlos Magno.
Uma das criações mais representativas do gênero humano. A propósito da filosofia ou teologia da História, trata dos mais variados e complexos assuntos que sempre apaixonaram e torturaram o espírito humano: da origem e substancialidade do bem e do mal, do pecado, das culpa e da morte, do direito, da lei e das penas, do tempo e do espaço, da contingência e da necessidade, da Providência, da ação humana e do destino no desenvolvimento da História: do ser, do conhecer e do agir do homem, de Deus, da natureza e do espírito, da temporalidade, do eterno, da perenidade e dos ciclos cósmicos, da profecia e do mistério como argumento apologético, da pessoa, da cidade e da comunidade humana.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/De_Civitate_Dei

HOMEM COMO IMAGEM E SEMELHANÇA A DEUS > SALVAÇÃO. A QUEDA NÃO INVALIDA A REDENÇÃO FUTURA > HISTÓRIA TEOLÓGICA ATÉ O SÉCULO 18 > HISTÓRIA DOS HOMENS (RENASCIMENTO) > REINHART KOSELLECK > NOÇÃO DE "HORIZONTES DE EXPECTATIVAS", "CAMPOS DE EXPERIÊNCIA" > VISÃO DE TEMPO > MODELOS HISTORIOGRÁFICOS DA ARTE NO MUNDO MODERNO


Reinhart Koselleck (Görlitz23 de abril de 1923 — Bad Oeynhausen3 de fevereiro de 2006) foi um dos mais importantes historiadores alemães do pós-guerra, destacando-se como um dos fundadores e o principal teórico da história dos conceitos (em alemãoBegriffsgeschichte).
As suas investigações, ensaios e monografias cobrem um vasto campo temático. No geral, pode-se dizer que a obra de Koselleck gira em torno da história intelectual da Europa ocidental do século XVIII aos dias atuais. Também é notável o seu interesse pela teoria da história.
Koselleck estudou história, filosofia, direito público e sociologia em Heidelberg e Bristol. Dentre os professores que mais influenciaram a sua formação acadêmica encontram-se nomes como os de Martin HeideggerCarl SchmittKarl LöwithHans-Georg GadamerWerner ConzeAlfred WeberErnst Forsthoff e Viktor Freiherr von Weizsäcker.
Koselleck é um dos mais importantes nomes associados à chamada história dos conceitos (Begriffsgeschichte), e boa parte da sua obra concerne à história intelectual, social e administrativa da Prússia e da Alemanha nos séculos XVIII e XIX. Tornou-se conhecido pela sua tese doutoral Crítica e crise. Um estudo acerca da patogênese do mundo burguês (1954). Além disso, foi um dos co-organizadores do léxico Geschichtliche Grundbegriffe (1971-1992).

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reinhart_Koselleck



Fernando José de Almeida Catroga é um historiador português. É irmão de Eduardo Catroga.

A sua área de actividade científica tem-se centrado no âmbito da História das Ideias e da História da Cultura, abordando temas tão diversos como a História da História, o Cientismo, o Positivismo, o Laicismo, o Republicanismo e a História das Ciências, entre outros temas, contando-se também, entre outras áreas científicas do seu interesse, a Filosofia, a Sociologia, aAntropologia e a Literatura.


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Catroga

MODERNIDADE, MEMÓRIA E TEMPO CÍCLICO

"O primeiro estudo HISTORIOGRÁFICO significativo é A VIDA DOS ARTISTAS (1550), de Giorgio Vasari (1511-1574) em que relata a biografia de Cimabue aos célebres artistas do Renascimento, englobando três séculos de criação artística." P.11




Vasari ficou conhecido como o primeiro historiador da arte, através de seu livro Vite ou Le vite de' più eccellenti pittori, scultori e architettori, onde registrou a biografia dos principais artistas doRenascimento. O termo Gótico foi pela primeira vez impresso em seu livro. Publicado pela primeira vez em 1550, incluía, além das biografias, um valioso tratado das técnicas empregadas. Teve uma revisão em 1568, acrescida de retratos dos biografados.
Por bairrismos e jogo político, o livro favorecia os florentinos, em detrimento de outros artistas, como osvenezianosTiziano, por exemplo, só foi incluido na segunda edição, após Vasari visitar Veneza. Apesar dessas falhas, e mesmo não utilizando uma pesquisa rigorosa, é uma das únicas fontes coevas para a história da arte da época.
Giorgio Vasari (Arezzo30 de julho de 1511 — Florença27 de junho de 1574) foi um pintor e arquiteto italiano conhecido principalmente por suas biografias de artistas italianos.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Vasari

"...problemáticas relacionadas ao gosto e ao mecenato"..."CONSTANTES CONTATOS COM ARTISTAS, com suas distintas obras e com as concepções estéticas de seu tempo..."
PENSAMENTO TEÓRICO > COLECIONADOR DE DESENHOS > PREMISSA: O DESENHO É MAIS IMPORTANTE QUE A COR > ENFATIZAR A ARTE FLORENTINA > ALBERTI > IMITAÇÃO DA NATUREZA




Leon Battista Alberti (Génova18 de fevereiro de 1404 — Roma25 de abril de1472) foi um arquiteto, teórico de arte e humanista italiano. Ao estilo do ideal renascentista, foi filósofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor. Sua vida é descrita em Vite, de Giorgio Vasari. Personificou o ideal renascentista do «uomo universale», ou seja, o letrado humanista capaz em numerosos campos de atividade.
Filho ilegítimo de um florentino exilado em Gênova, pertencente a uma família de mercadores. Estudou Direito na Universidade de Bolonha. Sua carreira jurídica foi abreviada em consequência de uma doença que lhe provocou a perda parcial da memória.
Os interesses de Alberti viraram-se, então, para a ciência e para a arte. Leitor atento de Vitrúvio, escreveu seu célebre tratado De re aedificatoria (impresso depois de sua morte) tomando como base de referência a arte da Antiguidade. Baseava na música dos números a harmonia das proporções e concebia o edifício como um todo, solidário em cada um de seus elementos. Foi excelente na concepção de plantas e modelos. Deve-se-lhe a frontaria de Santa Maria Novella e o Palácio Rucellai, em Florença; San Sebastiano e Sant'Andrea, emMântua; e o Templo Malatesta, de Rimini: a Igreja de São Francisco, à qual deu por fachada um arco de triunfo.
Uma célebre frase sua foi "Uma obra está completa quando nada pode ser acrescentado, retirado ou alterado, a não ser para pior".
Sabe-se que de 1432 a 1434 viveu em Roma, e mais tarde em Florença,BolonhaMântua e Ferrara onde trabalhou também como arquiteto. A partir de 1443 ficou mais tempo em Roma, onde se concentrou no estudo do legado clássico da cidade, cujo resultado surgiu em seu livro «Descriptio urbis Roma» (Descrição da cidade de Roma). Tornou-se assistente do papa Nicolau V, aconselhando-o em numerosos projetos, como o desenho da reforma da Basílica de Santo Estêvão Redondo (Santo Stefano Rotondo) e nos novos planos doVaticano.
Em Roma, em 1452, completou seu principal trabalho teórico, «De re aedificatoria libri decem» ou Dez Livros sobre Arquitetura, o primeiro grande tratado moderno de arquitetura.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leon_Battista_Alberti

"Para Vasari, o clássico emerge NO MOMENTO EM QUE OS ARTISTAS COMEÇAM A IMITAR O ANTIGO..." "Assim, a sua classificação cronológica é ordenada a partir da ausência de beleza, própria à arte bizantina"P.11

TEMPORALIDADE HISTÓRICA > MODELO BIOLÓGICO DE CRESCIMENTO, MATURIDADE E ENVELHECIMENTO > VISÃO DE TEMPO CÍCLICO
CONSAGRAÇÃO SOBERANA DE MIGUEL ÂNGELO > MATURIDADE, PROGRESSO, PERFEIÇÃO.





***VASARI 10 ANOS DE INVESTIGAÇÃO > VIAGENS PELA ITÁLIA > VISÃO CÍCLICA > INFÂNCIA DA ARTE ( CIMABUE, GIOTTO) > FLORESCIMENTO E JUVENTUDE (MASACCIO, DONATELLO, GHIBERTI, BRUNELLESCHI) > MATURIDADE E PERFEIÇÃO (GIORGIONE, TICIANO, LEONARDO DA VINCI, RAFAEL, MIGUEL ÂNGELO).

Cenni di Petro (Giovanni) Cimabue

Giotto di Bondone
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Masaccio 

Donato di Niccoló di Betto Bardi ( Donatello)

Lorenzo Ghiberti

Filippo Brunelleschi
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Giorgio Barbarelli da Castelfranco (Giorgione)

Ticiano Vecellio ou Vecelli, em italiano Tiziano Vecellio

Leonardo di Ser Piero da Vinci

Rafael Sanzio

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni
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"Observa-se que Vasari, através das biografias, estabelece a comparação entre 3 épocas, tendo como fim apresentar distintas concepções de arte de cada momento, fenômeno que é próprio aos intelectuais do Renascimento,CUJO TERMO É DEFINIDO COMO NEGAÇÃO DO PASSADO IMEDIATO, distante das premissas clássicas, E DO PRESENTE SUPERIOR QUE AS ADOTA E AS RENOVA...Vasari coleta informações sobre OS ARTISTAS MORTOS ,exceto Miguel Ângelo, que o considera DIVINO...O seu objetivo NÃO É FAZER UMA HISTÓRIA CIENTÍFICA, mas magistra vitae, ou seja, apresentar a biografia dos artistas como exemplaridade. .." P.11

Historia est Magistra Vitae (or often written like this, which is in a more Latin spirit - Historia magistra vitae est) is a Latin expression, taken from Cicero's De Oratore, which suggests that "history is life's teacher". The phrase conveys the idea that the study of the past should serve as a lesson to the future, and was an important pillar of classicalmedieval and Renaissance historiography.


SENTIDO NARRATIVO > EVOLUÇÃO E PROGRESSO > PERFEIÇÃO (ARTE CLÁSSICA) > SACRALIZAÇÃO E GENIALIDADE DOS ARTISTAS > ACADEMIA DE DESENHO DE FLORENÇA



A sede da Academia de Belas Artes

Academia de Belas Artes é uma prestigiosa escola de ensino artístico de Florença, e uma das mais tradicionais da Itália, tendo recebido em seu seio notáveis artistas que ali atuaram como professores ou dela foram alunos.
Suas origens remontam às primeiras corporações profissionais da cidade, das quais a Companhia de São Lucas, ou dos Pintores, fundada em 1339, é considerada o núcleo inicial da presente Academia. Uma etapa intermediária foi a evolução da Academia e Companhia das Artes do Desenho, organizada por Vasari em 1562 sob a proteção de Cosimo I dei Medici, que veio a ser uma das primeiras instituições em seu gênero da Europa, encarregada da supervisão do patrimônio cultural daToscana e do ensino artístico e científico superior, além de ser um local de confraternização de personalidades ilustres da área cultural. Como primeiros diretores foram escolhidos o próprio Cosimo e Michelangelo. Membros insignes nesta fase foram Vasari, BronzinoAmmannatiSansovinoGiambologna e Cellini, e dentre seus alunos ilustres conta-se a figura de Galileo Galilei.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_de_Belas_Artes_de_Floren%C3%A7a


Autorretrato de Giorgio Vasari

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Vasari

Giorgio Vasari (Arezzo30 de julho de 1511 — Florença27 de junho de 1574) foi um pintor e arquiteto italiano conhecido principalmente por suas biografias de artistas italianos.


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Joachim_Winckelmann

Johann Joachim Winckelmann (Stendal9 de Dezembro de 1717 — morreu perto de Trieste8 de Junho de 1768) foi um historiador de arte e arqueólogoalemão. Era um Helenista e foi o primeiro a estabelecer distinções entre arte Grega, Greco-Romana e Romana, o que seria decisivo para o surgimento e ascensão do neoclassicismo durante o século XVIII. Winckelmann foi também um dos fundadores da arqueologia científica moderna e foi o primeiro a aplicar de forma sistemática categorias de estilo à história da arte. É geralmente considerado o pai da história da arte.

"Desde Vasari a Winckelmann, os pressupostos e métodos dessas ciências são, paulatinamente, aplicados na historiografia da arte, sendo que a noção de TEMPO BIOLÓGICO CÍCLICO, que se estabelece da ORIGEM ao PROGRESSO e ao DECLÍNIO, é ainda mantida no século 18. Essa ORDENAÇÃO TEMPORAL apresenta também um SENTIDO VITALISTA ao pressupor  A MUTAÇÃO DA ARTE ENTRE NASCIMENTO E MORTE."P.12

WINCKELMANN ARTE GREGA > 4 PERÍODOS > VISÃO CÍCLICA > VIDA DOS ESTILOS 
1-ANTIGA ATÉ FÍDIAS - FORMAS MAIS RÍGIDAS
2-SUBLIME NA ÉPOCA DE FÍDIAS E DE SEUS CONTEMPORÂNEOS
3-BELO DE PRAXÍTELES ATÉ LISIPO E APELES
4-DA IMITAÇÃO ATÉ A MORTE DA ARTE

Retrato de Fídias, cópia romana de um original do século III a.C.

Fídias (Atenas, c. 480 — Olímpia ?, c. 430 a.C.) foi um célebre escultor da Grécia Antiga. Sua biografia é cheia de lacunas e incertezas, e o que se tem como certo é que ele foi o autor de duas das mais famosas estátuas da Antiguidade, a Atena Partenos e o Zeus Olímpico, e que sob a proteção de Péricles encarregou-se da supervisão de um vasto programa construtivo em Atenas, concentrado na reedificação da Acrópole, devastada pelos persas em 480 a.C.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADdias


Praxiteles (Atenas, c. 395 a.C. – 330 a.C.), foi um dos mais famosos escultores da Grécia Antiga. Várias obras de sua autoria, descritas na antiguidade, são conhecidas através de cópias romanas.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Praxiteles


Lisipo. Apoxiomenos, cópia romana de um original de c. 320 a.C. Mármore, altura 200 cm, Musei Vaticani, Roma.

Lísipo (em gregoΛύσιππος) foi um escultor grego do século IV a.C.. Foi o último dos grandes artistas da época clássica grega. Reagiu contra os princípios da plástica praxiteliana, contra a indolência e displicência das formas.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADsipo


Visita de Alexandre, o Grande, ao atelier de Apeles.

Apeles de Cós (fl. século IV a.C.) foi um renomado pintor da Grécia AntigaPlínio, o Velho, a quem se deve o conhecimento deste artista (Naturalis Historia 35.36.79–97), considerava Apeles mais importante que pintores que o antecederam e precederam. Plínio situou Apeles na 112ª Olimpíada (332329 a.C.), possivelmente porque pintou um retrato de Alexandre, o Grande.
Apeles viveu na Jônia no século IV a.C.. Não há certeza sobre os locais de nascimento e morte mas é possível que tenha sido Cólofon e Cós, respectivamente.


WINCKELMANN > FÓRMULA TEMPORAL > 3 ETAPAS DA ARTE: NASCE COM O NECESSÁRIO > PESQUISA A BELEZA > CONTINUA COM O SUPÉRFLUO. AS DUAS CRONOLOGIAS DEVEM SER APLICADAS ÀS ARTES EM GERAL, ULTRAPASSANDO AS ESPECIFICIDADES DA ARTE GREGA ANTIGA.

A sua obra-prima, o Geschichte der Kunst des Alterthums ("História da Arte Antiga"), foi publicada em 1764, e foi rapidamente reconhecida como uma contribuição perene para a história da arte ocidental. Nesta obra, Winckelmann descreve a história da arte Grega e os princípios em que acreditava que ela era baseada, apresentando uma imagem radiante do ambiente político, social e intelectual da época que, em sua opinião, favorecia a criatividade na Grécia Antiga.
A ideia fundamental das suas teorias era que o objetivo da arte é a beleza e que o verdadeiro artista, ao selecionar da natureza o seu tema, modifica-o e combina-o com a sua imaginação criativa para criar o padrão ideal, caracterizado por uma "simplicidade nobre e grandeza serena" ("edle Einfalt und stille Größe") - um padrão ideal em que as proporções são mantidas, e as partes, tal como os músculos e as veias, não podem quebrar a harmonia do conjunto.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Joachim_Winckelmann

"Winckelmann sistematiza a disciplina de HISTÓRIA DA ARTE como conhecimento, DESLIGADA das tradicionais hierarquias entre RAZÃO E SENSIBILIDADE, de origem platônica...O historiador alemão também concebe o APOGEU DA ARTE COM O CLASSICISMO...a disciplina deve mostrar a sua ORIGEM, o seu CRESCIMENTO, SUAS MODIFICAÇÕES e QUEDA, bem como ensinar os diversos estilos dos povos, épocas e artistas." P.12

WINCKELMANN, 1763 - Dresden - A faculdade de sentir o belo na arte e seu ensinamento.
ABANDONA OS CRITÉRIOS NORMATIVOS CLÁSSICOS > INTRODUZ OUTRA CONCEPÇÃO FILOSÓFICA, A CRÍTICA DO CONHECIMENTO > HISTÓRIA DA ARTE: DISCIPLINA AUTÔNOMA > DISTINTOS ESTILOS > DIFERENTES LOCAIS E ÉPOCAS.

Immanuel Kant (Königsberg22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo da era moderna.
"A partir desses suportes teóricos e metodológicos de estudo, ele pretende atingir a ESSÊNCIA DA ARTE, cuja acepção é delimitada pela noção de BELEZA IDEAL. Entretanto, verifica-se que a disciplina é sistematizada sob o PARADOXO, de um lado, DA CONCEPÇÃO ESTÉTICA ATEMPORAL; e de outro, da PRÁTICA HISTÓRICA FUNDADA NO TEMPO" P.12

WINCKELMANN > HISTÓRIA DA ARTE ANTIGA > CONSCIÊNCIA DE QUE ELA ESTÁ MORTA > PODE SER OBSERVADA PELOS ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS. HOMEM DA MODERNIDADE (CRÍTICO EM RELAÇÃO AO SEU TEMPO) > PROJETAR O FUTURO > ATINGIR A LIBERDADE > ARTE GREGA = BELEZA DA NATUREZA > CRIAR A ARTE DO DEVIR > PROJETAR O FUTURO > SUJEITO HISTÓRICO > AGENTE DE MUDANÇAS > ARTE COMO MEIO PARA O PROJETO DE MODERNIDADE > ORIGEM DA ARTE COMO MECANISMO DE PRODUZIR O NOVO > SUJEITO HISTÓRICO > DEFINIÇÃO DE SUA ENTIDADE > AFASTA-O DO DESTINO PROVIDENCIALISTA DE TEOR DIVINO E DETERMINISMOS BIOLÓGICOS.

"Com o Iluminismo,  as reflexões sobre o futuro são permeadas pela ideia de PROGRESSO e PERFEIÇÃO, apoiadas por consistentes aprofundamentos filosóficos." P. 12

PRESENTE E FUTURO > ÉPOCAS DE AUTONOMIZAÇÃO E EMANCIPAÇÃO RACIONAL > PASSADO = PREPARAÇÃO (AVANÇOS E RECUOS) DE UM ITINERÁRIO QUE SÓ NO POR VIR REALIZARIA PLENAMENTE A ESSÊNCIA PERFECTÍVEL DA NATUREZA HUMANA > ABANDONO GRADUAL DOS DETERMINISMOS BIOLÓGICOS > CAMINHO DA RAZÃO E LIBERDADE > ORGANIZAR A SOCIEDADE.

LIBERDADE E DIREITO > HISTÓRIA = PRODUTO DA AÇÃO > PROGRESSIVA E TELEOLÓGICA > PRESENTE = INCESSANTE PRODUTO DE ESCOLHAS > O HOMEM PODE CONTINUAR A PROGREDIR

teleologia (do grego τέλος, finalidade, e -logía, estudo) é o estudo filosófico dos fins, isto é, do propósito, objetivo ou finalidade. Embora o estudo dos objetivos possa ser entendido como se referindo aos objetivos que os homens se colocam em suas ações, em seu sentido filosófico, teleologia refere-se ao estudo das finalidades do universo e, por isso, a teleologia é inseparável da teologia (a afirmação de que um ser superior, Deus, realiza seus propósitos no universo). Suas origens remontam aos mitos e à religião, com sua noção de que todo acontecimento e todas as coisas são causadas pela vontade de alguma entidade sobrenatural (deuses, Deus, espíritos). Platão e Aristóteles elaboraram essa noção do ponto de vista filosófico.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teleologia

"Assim, a História é concebida na sua dinâmica TEMPORAL e o homem na sua BUSCA DE PERFEIÇÃO. O TEMPO adquire sentido ACUMULATIVO e CONTÍNUO em direção ao DEVIR, enquanto o PASSADO se configura como PREPARAÇÃO, o PRESENTE como ANUNCIAÇÃO DA VERDADE e  FUTURO como a PROMESSA DA SUA CONSUMAÇÃO. Esta promessa de consumação, segundo KANT, não é garantida, mas se constitui numa POSSÍVEL TENDÊNCIA DE CARÁTER ÉTICO-RACIONAL. Nessa época, a HISTÓRIA começa a ser PENSADA DE MODO DISTINTO DAS CIÊNCIAS NATURAIS e a enfatizar a ação do homem como sujeito, DEFINIDO COMO SER RACIONAL."P.13

EMERGÊNCIA DA HISTÓRIA DA ARTE > APARECIMENTO DOS MUSEUS > CRÍTICA DE ARTE > ESTÉTICA > CAMPO DE CONHECIMENTO E INSTITUCIONAL PRÓPRIO DA ARTE > INTERFERE NA CRIAÇÃO ARTÍSTICA > TEORIAS NORMATIVAS > SENTIDO UNITÁRIO PERMEADO PELA IDEIA DE PROGRESSO

MEMÓRIA E A EMERGÊNCIA DO HISTORICISMO


Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Stuttgart27 de agosto de 1770 —Berlim14 de novembro de 1831) foi um filósofo alemão. Recebeu sua formação no Tübinger Stift, (seminário da Igreja Protestante, emWürttemberg).
Georg propõe um grande sistema filosófico em que o mundo, como Espírito, se encontraria em um processo histórico contínuo de racionalidade e perfeição cada vez maiores. A teleologia proposta por Hegel será explicitada tanto na análise da totalidade do universo, quanto nos diversos processos e desenvolvimentos que o constituem, através do método dialético, em que as tendências contrárias (tese e antítese) se entrechocam resultando em uma síntese, por definição mais perfeita e completa que as anteriores. Hegel tem como mérito a criação de uma nova tendência na filosofia: a de abordar os diversos assuntos a partir da investigação de sua gênese ao longo da história. Em seu sistema filosófico, Hegel aborda o mundo físico, os animais e a humanidade de uma maneira evolutiva, em que, respectivamente, o espírito toma uma consciência cada vez maior de si mesmo.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Georg_Wilhelm_Friedrich_Hegel


"A concepção de TEMPO baseada no PROGRESSO permanece no pensamento de HEGEL, que INTERIORIZA no tempo da arte, uma espécie de DURAÇÃO e DESTINO."P.13

DIALÉTICA > CONTINUIDADE DA ARTE > FUNDAMENTA-SE NO ESPÍRITO > ABSOLUTO > ESPÍRITO ABSOLUTO > NOÇÃO DE TEMPO CONCEBIDA NA DURAÇÃO > FUTURO MISTERIOSO MAS INEVITÁVEL E DETERMINADO > BASE FILOSÓFICA DA HISTORIOGRAFIA E DA MUSEOLOGIA > SÉCULO 19
JACQUES THUILLIER: PENSAMENTO DISTINTO DE KANT: FUTURO = NOÇÃO PROMETIDA E NÃO DETERMINADA.ILUMINISMO > IMPORTÂNCIA DO SUJEITO E DA RAZÃO > ROMANTISMO = ÊNFASE DADA NA IDEIA DE DEUS E BELO = ESPÍRITO ABSOLUTO. A IDEIA É O  CONTEÚDO DA RELIGIÃO E DA CULTURA, QUE OCUPA UMA HIERARQUIA BEM MAIS ELEVADA DO QUE A ARTE

"Assim, nesse momento, as GRANDES HISTÓRIAS UNIVERSAIS DA ARTE emergem estruturadas em NARRATIVAS e OBRAS SELECIONADAS DO PASSADO, buscando dar UNIDADE e SENTIDO EVOLUTIVO as mesmas, sendo essas premissas também utilizadas na ORGANIZAÇÃO DOS MUSEUS."P.13

HEGEL SUBSTITUI A FILOSOFIA DA HISTÓRIA PELA FILOSOFIA DO ESPÍRITO > ELIMINA A SEPARAÇÃO ENTRE SUJEITO E RAZÃO > ESPÍRITO ABSOLUTO > SÍMBOLO DO DEVIR, DO PROGRESSO E DA PERFEIÇÃO

JUSTIFICATIVA FILOSÓFICA > RECONSTITUIÇÃO DA HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA ARTE > COMUM A TODOS OS POVOS E TEMPOS > ARTE COMO SÍMBOLO DE UMA VISÃO DE MUNDO (WELTANSCHAUUNG)

"Hegel introduz ainda outra explicação para a IDEIA DE REPETIÇÃO CÍCLICA  de uma forma particular de arte, como o CLASSICISMO, que não termina motivado pelo DECLÍNIO, mas está relacionado a certo DESENVOLVIMENTO MENTAL E CULTURAL que não se repete...o filósofo RECONCILIA O ESPÍRITO E O MUNDO, acabando coma SEPARAÇÃO ENTRE ELES e ESTABELECENDO UMA NOVA RELAÇÃO DA ARTE COM A HISTÓRIA, como uma tomada de posse do MUNDO pelo ESPÍRITO. Mesmo que a arte continue, sua forma pode NÃO SATISFAZER MAIS O ESPÍRITO."P.13

ARTE ENQUANTO MANIFESTAÇÃO SENSÍVEL DO ESPÍRITO > FUNÇÃO HISTÓRICA > OBJETO DE UMA HISTÓRIA UNIVERSAL > NOVA MODALIDADE DE COMPREENSÃO > BASES DA HISTORIOGRAFIA

HISTÓRIA DA ARTE > MORTE DE SUAS FIGURAS E OBJETOS SINGULARES > CONTEMPLAÇÃO DE UM MUNDO PASSADO > HEGEL > CONTEÚDO TOTAL DO ESPÍRITO DE CADA FORMA > MOVIMENTO CONTINUADO > A FORMA MORRE AO REVELAR PARA A HISTÓRIA A SUA PRÓPRIA VERDADE > ESPÍRITO E MORTE > CRENÇA NA EMERGÊNCIA DO SABER ABSOLUTO > PROBLEMA DA HISTÓRIA DA ARTE APÓS HEGEL > PRESSUPOSTO: A VERDADE SÓ PODE SER PROFERIDA APÓS A MORTE.


"Não se afirma mais que a arte está morta, mas que ela é IMORTAL." P.14

Quatremère de Quincy, stipple engraving by François Bonneville

FONTE: http://en.wikipedia.org/wiki/Quatrem%C3%A8re_de_Quincy

Antoine-Chrysostome Quatremère de Quincy (21 October 1755 – 28 December 1849) was a French armchair archaeologist and architectural theorist, a Freemason, and an effective arts administrator and influential writer on art.

ROMANTISMO > PROGRESSIVA SEPARAÇÃO ENTRE OS HISTORIADORES DA ARTE E OS ARTISTAS > HISTÓRIA DA ARTE > DISCIPLINA AUTÔNOMA E ACADÊMICA > QUATREMÈRE DE QUINCY: DESCONEXÃO DA ARTE COM A VIDA > CRÍTICA À DISCIPLINA E AOS MUSEUS PELO AFASTAMENTO.

QUATREMÈRE CRITICA A RECORRENTE IMITAÇÃO DO PASSADO E O ESTUDO DA OBRA MORTA QUE ESTIMULA O CULTO AO FETICHISMO DO ANTIGO.


HEINRICH WOLFFLIN > HISTÓRIA DA ARTE SEM NOME = SEM ARTISTA > COMO APENAS EXECUÇÃO DO QUERER ARTÍSTICO KUNSTWOLLEN (HEGEL = ESPÍRITO DO TEMPO) 

"Os artistas, por sua vez, começam também a NÃO EVOCAR MAIS OS GRANDES MESTRES DO PASSADO como modelos e adotam a MISSÃO AUTOASSUMIDA DE VANGUARDA, afirmando a sua autonomia, o caráter militar de suas ações, DIRECIONANDO A ARTE PARA O DEVIR. A autonomia da HISTÓRIA DA ARTE gera ainda certo AFASTAMENTO DA ESTÉTICA e as duas disciplinas se constituem em DOMÍNIOS de conhecimentos ESPECIALIZADOS e INDEPENDENTES."P.14


QUERER ARTÍSTICO SEGUNDO OTTO PÄCTCH > conceito ambíguo, podendo significar INTENÇÃO, FENÔMENO GENÉTICO DE ESTILO, em que o historiador deve descobrir seus ancestrais e descendentes, ou ainda ESFORÇO INCONSCIENTE que conduz à IMPULSÃO TRANSGRESSORA. Ao desenvolver o conceito de ESTILO, como MEIO DE SISTEMATIZAR O CONHECIMENTO HISTÓRICO DA ARTE, Riegl adota mecanismos de análise INTERNA DAS OBRAS e explica as mudanças estilísticas a partir do CONCEITO DE EVOLUÇÃO ORGÂNICA, RELATIVAMENTE AUTÔNOMO.


WOLFFLIN > ESTILO ARTÍSTICO = NATUREZA = IMUTÁVEL > NOÇÃO CÍCLICA DO TEMPO EM ARTE > FASES: ANTIGA, CLÁSSICA E BARROCA > MÉTODO RIGOROSO FORMAL >  VISÃO CONTESTADA PELOS ROMÂNTICOS (PROCESSO EVOLUTIVO). PERMANÊNCIA E HOMOGENEIDADE EM CADA CICLO > INCONGRUÊNCIAS DO DUALISMO: LINEAR E PICTÓRICO > FORMA ABERTA E FORMA FECHADA > UNIDADE MÚLTIPLA E UNIDADE SIMPLES. 

"A partir dessa acepção formal, Wolfflin destaca que é preciso UMA HISTÓRIA DA ARTE EM QUE SE POSSA SEGUIR, PASSO A PASSO, O SURGIMENTO DA VISÃO MODERNA e que se descreva, NUMA SÉRIE SEM LACUNAS, A SEQUÊNCIA DOS ESTILOS. O perigo desse método é excluir obras que NÃO SE INTEGREM A ESSAS CLASSIFICAÇÕES." P.14

MODALIDADE DE NARRATIVA > ORDENAR AS OBRAS EM ESTILOS > ENCERRÁ-LAS DENTRO DE CLASSIFICAÇÕES RÍGIDAS > SENTIDO CÍCLICO E EVOLUTIVO > SEM LACUNAS

6ª EDIÇÃO (1943) > WOLFFLIN MODIFICA EM PARTE A NOÇÃO DE TEMPO EM ARTE > NUNCA SE VOLTA AO MESMO PONTO DA HISTÓRIA > DENTRO DO PROCESSO GERAL DA EVOLUÇÃO > EVOLUÇÕES ISOLADAS, FECHADAS E EM SI MESMAS > LINHA DE EVOLUÇÃO APRESENTA PARALELISMO > EVOLUÇÃO NEM SEMPRE É SINCRÔNICA > COEXISTÊNCIA DE HETEROGENEIDADE DE IMAGENS NUM MESMO TEMPO > DISTINTAS ATMOSFERAS ÓPTICAS EM DIFERENTES POVOS

"Entretanto, salienta que AS DESIGUALDADES NÃO ANULAM A IMPORTÂNCIA DA EVOLUÇÃO (TEMPORAL), porque podem se unir em um ESTILO COMUM, PRÓPRIO A UMA GERAÇÃO."P.15

SÉCULO 19 E 20: ESPÍRITO DO TEMPO > CONTESTADA PELAS VANGUARDAS > CARÁTER HOMOGÊNEO > DIVERSIDADE DE MÚLTIPLAS E DIFERENCIADAS AÇÕES (INVENÇÃO E PROJEÇÃO DO DEVIR)

"Entretanto, a HISTORIOGRAFIA continua, em geral atrelada ao HISTORICISMO, numa concepção de TEMPO UNITÁRIO e EVOLUTIVO e de ARTE UNIVERSAL." P.15

HISTORICISMO > IDEIA DE MEMÓRIA SOCIAL E COLETIVA > SOCIEDADE COMO ORGANISMO OU TOTALIDADE > SUJEITOS SOCIAIS COLETIVOS > MOTORES IMANENTES DO DINAMISMO HISTÓRICO. HOJE: MEMÓRIA COLETIVA > INTERIORIZAÇÃO DO TEMPO SOCIAL > NARRATIVAS ELABORADAS PELOS GRUPOS > MECANISMOS PARA CONSTRUÇÃO DE SUAS MEMÓRIAS E IDENTIDADES.

CENTRALIZAÇÃO EM ARTISTAS OU MOVIMENTOS > CATEGORIAS DE AUTONOMIA, QUALIDADE E ORIGINALIDADE > VISÃO DE MUNDO UNITÁRIA DE SEU TEMPO > EXALTA OS FEITOS CRIATIVOS DOS ARTISTAS QUE ANUNCIAM O FUTURO > ORIENTAÇÃO TELEOLÓGICA > NOÇÕES DE PROGRESSO E ESPÍRITO ABSOLUTO > FINS ASPIRADOS POR ARTISTAS > ESPÍRITO DO TEMPO - INTERLIGADO - QUERER ARTÍSTICO (RIEGL) OU - IDEIA DE COSMOVISÃO DE MUNDO > ERWIN PANOFSKY. 

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Erwin_Panofsky

Erwin Panofsky (Hanôver1892 - PrincetonNova Jérsia1968) foi um crítico e historiador da arte alemão, um dos principais representantes do chamado método iconológico, estudos acadêmicos em iconografia.
Panofsky fazia distinção entre iconografia e iconologia. em Estudos em Iconologia (1939) dando exemplos sobre as diferenças. Ele definiu iconografia como o estudo tema ou assunto, e iconologia o estudo do significado. Ele exemplifica o ato de um homem levantar o chapéu. Num primeiro momento (ICONOGRAFIA) é um homem que retira da cabeça um chapéu, num segundo momento, (ICONOLOGIA) menciona que ao levantar o chapéu educadamente, esse gesto é "resquício do cavalherismo medieval: os homens armados costumavam retirar os elmos para deixarem claras suas intenções pacíficas". Enfatizando a importância dos costumes cotidianos para se compreender as representações simbólicas.

O TEMPO DA ARTE É UM TEMPO PRÓPRIO > PLURAL E HETEROGÊNEO.